Sexta-feira, 25 de Abril de 2008

25 de Abril, 18:39h

Cerco ao Quartel do Carmo

 

publicado por Margarida às 13:56

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25 de Abril de 1974

Comunicado do MFA

 

publicado por Margarida às 13:10

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Terça-feira, 22 de Abril de 2008

Irregularidades nas Normas Transitórias IV

Os professores começam, finalmente, a perceber o quanto vão ser penalizados com a aplicação das Normas Transitórias para a nova estrutura da carreira docente. 

Dos contactos e resposta que tenho obtido de alguns sindicatos, chego à conclusão que este problema não foi tido em consideração, atrevo-me mesmo a concluir que mesmo agora, com os professores a alertarem para esta irregularidade, teimam em não perceber a gravidade da situação, como facilmente se pode confirmar por esta resposta que obtive de um sindicato que, não vou identificar por enquanto.

 

"Colega,
Não é verdade que o assunto não tenha sido discutido e denunciado. As normas transitórias fazem parte integrante do ECD que foi publicado na mesma data.
A colocação nos novos escalões da carreira e a permanência em cada escalão são pois consequência de o topo da carreira se ter passado a atingir aos 35 anos e não aos 26 anos como antes acontecia. Foi essa uma questão que não aceitámos.
Saudações. Ao dispor.
Pela Direcção"

 

Por esta resposta depreendo que este sindicato ainda não percebeu o problema. Também depreendo que as Normas Transitórias não terão merecido a devida atenção e os seus efeitos foram negligenciados.

Como é obvio, não se trata do alargamento da carreira de 26 para 35 anos, mas de um alargamento "suplementar" para os professores que se encontravam nos 4º, 5º e 6º escalões do anterior ECD . Estes professores nunca conseguirão atingir o topo da carreira nos 35 anos definidos pelo ECD , mas somente com 39, 38 e 37, respectivamente, como é demonstrado no estudo elaborado pelo professor Hélder Cardoso da Silva (integração/progressão na Carreira) ou no do professor José Marques ( tempo de carreira que os professores perdem).

 

Acredito que após uma "análise" mais cuidada, o ME e os sindicatos compreenderão a gravidade do problema. Mas, também acredito que essa "análise" só acontecerá se todos os professores que se encontram nesta situação, e são milhares, solicitarem esclarecimentos quer para o ME quer para os sindicatos.

 

Norma que podem adaptar

 

 

 

publicado por Margarida às 18:41

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Domingo, 20 de Abril de 2008

Ministério da Educação admite "injustiças" no concurso a titular

O Ministério da Educação admitiu hoje que o concurso para professor titular criou "injustiças" e vai permitir que 200 docentes acedam à categoria mais alta da nova carreira, por terem sido ultrapassados por colegas da mesma escola com classificações inferiores.

A tutela vai permitir o acesso a professor titular, por nomeação, dos docentes do antigo décimo escalão que foram ultrapassados por colegas da mesma escola ou agrupamento com classificações mais baixas, disse hoje o secretário de estado Jorge Pedreira.

Segundo o secretário de estado adjunto e da educação, Jorge Pedreira, "cerca de 200 docentes" do décimo escalão (o topo da antiga carreira) não puderam aceder a professor titular porque tinham menos de 95 pontos de classificação, mas colegas da mesma escola ou agrupamento com menos pontos e de escalões inferiores foram colocados na categoria mais alta porque não lhes era exigida uma pontuação mínima, estando apenas dependentes da existência de vagas.

Admitindo que as regras deste primeiro concurso a professor titular criaram "injustiças", Jorge Pedreira anunciou hoje a um grupo de jornalistas que "o Ministério da Educação admite criar um mecanismo transitório" para que "sejam também providos a professor titular" os docentes do décimo escalão com menos de 95 pontos de classificação de escolas ou agrupamentos onde outros professores de escalões inferiores acederam ao topo da carreira com notas mais baixas.

Com a aprovação do novo estatuto da carreira docente, a carreira passou a estar dividida em apenas duas categorias, professor e professor titular, sendo que na segunda e mais elevada os docentes desempenharão as funções de maior complexidade, nomeadamente no que diz respeito à coordenação do trabalho dos colegas, ao apoio e orientação dos restantes docentes e à avaliação de desempenho. in , Notícias rtp , continua aqui

 

Assim vamos prosseguindo, remendando este e aquele erro, ou fazendo de conta que se corrige, como é o caso desta medida anunciada pelo secretário de estado, Jorge Pedreira.

Penso que não se trata de uma reposição da justiça ou de querer corrigir qualquer erro, pelo contrário, o que se pretende é obrigar todos os professores que se encontram no índice 340, o último da carreira, a assumirem as funções de maior complexidade da escola.

Todos sabemos que muitos destes professores, já com idade muito avançada, não conseguirão abarcar toda a complexa burocratização que inundou os procedimentos nas diversas funções dos cargos das escolas.

Esta medida tem um objectivo principal, obrigar estes professores a pedirem a reforma antecipada.

 

publicado por Margarida às 13:57

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Sexta-feira, 18 de Abril de 2008

Irregularidades nas Normas Transitórias III - Resposta dos Sindicatos

Volto a colocar este tema para dar conta dos avanços que vou conseguindo e também para pedir a colaboração de todos.

 

Como já sabem, a aplicação das Normas Transitórias não permite que os professores que se encontravam nos antigos 5º e 6º escalões, atinjam o topo da carreira, nos 35 anos previstos no actual ECD.

Se o aumento da estrutura da Carreira Docente, de 26 para 35 anos, já era difícil de engolir, o agravamento desigual imposto pelas Normas Transitórias que torna , matematicamente impossível o acesso ao topo da carreira em 35 anos, para os colegas que se encontram nesta situação, é perfeitamente abusivo.

Que uns atinjam o topo da carreira ao fim de 35 anos e outros, matematicamente, só o consigam ao fim de 37 ou mais anos de serviço, parece-me  que há aqui alguma ilegalidade.

Tenho apelado a todos os colegas para pedirem esclarecimentos aos sindicatos e serviços do ME.

Para que comece a florir alguma esperança na resolução desta situação deixo, aqui, a resposta do Sindicato dos Professores da Zona Norte - SPZN , para já, o único que revelou ter percebido a gravidade da situação.

 

" A situação que nos coloca é grave e tudo temos feito para que o ME altere esta imposição na transição para a nova carreira. Continuaremos a lutar e a tudo fazer para a correcção de tão grave e injusta situação."

Quero acreditar que esta não tenha sido, somente, uma resposta politicamente correcta...

 

publicado por Margarida às 16:35

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O que é que nos aconteceu?

 

ME e Plataforma Sindical de Professores definiram um Memorando de Entendimento
12 de Abr de 2008
O Ministério da Educação (ME) manifesta a sua satisfação pelo Memorando de Entendimento a que chegou hoje com a Plataforma Sindical.
A avaliação dos professores far-se-á sem interrupções, nem suspensões, nem adiamentos, e para todos os docentes.
A avaliação de desempenho é um elemento de reforma muito importante na melhoria do funcionamento das escolas, pelo que o ME considera um enorme avanço poder contar com a participação dos sindicatos no desenvolvimento deste processo.
O compromisso obtido permite continuar a avaliação em melhores condições para as escolas e os professores.
O entendimento inclui ainda outros aspectos, como a participação dos sindicatos no acompanhamento do processo, a criação de mais um escalão na carreira docente ou a melhoria das condições de horário de trabalho dos professores.
O que é que lhes aconteceu?

 

 

 

O que é que nos irá acontecer?
Mas, para a Plataforma Sindical o memorando não significa o fim dos protestos. “Nunca dissemos que havendo este desbloqueio os professores fariam um pacto de silêncio e deixariam de protestar”, afirmou Mário Nogueira.

O que vemos, hoje, é um grande desânimo entre os professores;
O Novo modelo de Gestão das Escolas vai ser posto em prática;
O Novo Estatuto do Aluno e Novo regime da Educação Especial são já uma realidade;
A Avaliação de Desempenho de Professor a ser concretizada, para a maioria dos docentes, nos termos do 2/2008;
A ECD, com a alarvidade das Normas Transitórias, já aplicado.
A meio de uma luta que começava a ganhar contornos de grande resistência surge um "memorando de entendimento".
Porque será? Não me parece que haja muitas dúvidas...
Espera-nos a publicação dos últimos presentes do ME para o presente ano lectivo, com especial destaque para a reorganização do horário e currículo do 2º ciclo.
Este "acordo/entendimento", acresce, em muito, as responsabilidades da Plataforma Sindical.
Resta-nos esperar...
publicado por Margarida às 11:21

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Decreto-Lei que define o regime do acesso para lugares da categoria de professor titular

5. Decreto-Lei que define o regime do acesso para lugares da categoria de professor titular da carreira de educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário

 

Este Decreto-Lei visa regulamentar a realização da prova pública e do concurso de acesso à categoria de professor titular previsto no Estatuto dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

Deste modo, os docentes dos quadros da rede de estabelecimentos do Ministério da Educação – que preencham os requisitos para acesso à categoria de professor titular ou tenham completado 15 anos de serviço docente com avaliação de desempenho igual ou superior a Bom – podem requerer a realização da prova pública, que se destina a demonstrar a sua aptidão para o exercício específico das funções de professor titular. Esta prova concretiza-se na apresentação de um trabalho pelo candidato e respectiva discussão, sobre a experiência do quotidiano escolar vivida no exercício efectivo de funções docentes.

Definem-se os domínios que podem ser objecto do trabalho a apresentar pelo candidato, competindo ao júri o estabelecimento dos critérios de apreciação da prova. Na composição do júri da prova, prevê-se a presença de elementos externos à escola, de reconhecido mérito no domínio da educação. Para efeitos da organização das provas públicas, podem os agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas celebrar protocolos de cooperação nas áreas dos centros de formação de associações de escolas.

O recrutamento de professores titulares faz-se para lugares definidos ao nível do agrupamento de escolas ou da escola não agrupada, a que é atribuído um papel decisivo nessa selecção. O concurso reveste carácter documental, com incidência sobre toda a actividade desenvolvida pelo docente, e reflecte o rigor e a exigência que se pretende imprimir ao funcionamento do sistema educativo, tendo em consideração o resultado da prova pública, a habilitação académica e formação especializada, a experiência profissional e a avaliação de desempenho dos candidatos.

Estabelece-se um mecanismo de salvaguarda do interesse público através de um conjunto de normas reguladoras do recrutamento e provimento para os casos em que o concurso fique deserto.

Finalmente, define-se um concurso extraordinário de acesso à categoria de professor titular, aberto aos professores colocados no índice 340, em termos semelhantes aos fixados pelo regime do primeiro concurso de acesso para lugares da categoria de professor titular da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

publicado por Margarida às 09:58

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Quinta-feira, 17 de Abril de 2008

Petição online - Suspensão do novo modelo de avaliação


Peço que colabore com a iniciativa da escola Escola D. Afonso Sanches, com a divulgação da informação que se segue:

Reunidos em assembleia, os professores da , após uma análise pormenorizada do Memorando de Entendimento entre a Plataforma Sindical e o Ministério da Educação, são de opinião que o mesmo não satisfaz as reivindicações dos docentes recentemente expressas na Marcha da Indignação do dia 8 de Março.

Os professores desta assembleia tomaram a iniciativa de divulgar a presente tomada de posição, de modo a que todos os interessados a possam subscrever. Para isso foi criada uma petição online, que pode ser acedida através do endereço a seguir:

http://www.PetitionOnline.com/mempet/petition.html

O apelo para a suspensão da aplicação do novo modelo de avaliação, que se anexa a essa
petição, pode ser obtido em:

http://www.nfp.com.pt/ini/Material/APELO.pdf

Não deixe de divulgar a petição!

Cumprimentos.
Nuno Pereira

publicado por Margarida às 14:55

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Terça-feira, 15 de Abril de 2008

Ilegalidade nas Normas transitórias do ECD lesa professores na progressão na Carreira II

 
Exmos. Srs.
É com muita surpresa e indignação que me dirijo a V. Exas.
Conforme documento em anexo, verificam-se graves irregularidades nas normas transitórias que reposicionam os docentes, ao abrigo do novo ECD .
Pergunto: Onde andam os gabinetes jurídicos dos sindicatos que apelam, em tantas situações, à igualdade de tratamento dos docentes, e, nesta não questionam sequer o aumento do número de anos de carreira que afectará ALGUNS (milhares) de docentes?
Pergunto ainda: Dezasseis anos de serviço docente prestado são, afinal, remunerados - À LUZ DA LEI – pelo 3º ou pelo  4º escalão? Ou pelos dois??? Será que a Escola passou a ser uma espécie de CASINO, onde imperam os jogos de sorte e de azar?
É tempo dos sindicatos acordarem para os efectivos e graves problemas e ILEGALIDADES deste estatuto e fazer alguma coisa pelos professores, sem se limitar a aplaudir a abertura do concurso de titulares a quem presta serviço público. Porque será?
Manuela Marques
Volto ao tema da "Ilegalidade nas Normas Transitórias. 
Os professores devem solicitar nos serviços administrativos a simulação da sua transição para a nova carreira e deverão, de seguida, comparar essa simulação, relativamente à progressão apontada, com os anos de serviço efectivo previstos no novo Estatuto da Carreira Docente.
O caso que tenho exposto, dá uma diferença de 2 anos.
Esta questão foi apresentada, hoje, na reunião com os sindicatos. Foi considerada pertinente, mas mais não foi adiantado.
Para melhor terem a noção da ilegalidade, vou comparar a situação desta colega com a minha. Eu vou mudar para o 5º escalão de professor, com 19 anos de serviço efectivo, a colega só atingirá o 5º escalão quando perfizer 21 anos de serviço efectivo.
Há aqui algo que não pode estar legal.
Coloco, novamente, o link para a exposição da colega e norma a dirigir aos serviços e sindicatos, para pedir esclarecimentos.
publicado por Margarida às 21:47

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Domingo, 13 de Abril de 2008

Acordo, Ratoeira ou Vergonha?

 

Sinto-me triste e profundamente desiludida. Não com os sindicatos, pois não esperava muito...

O meu desencanto vem das vozes que, por todo lado, clamam vitória por um acordo que mais não faz, senão deixar tudo como estava.

São visíveis , no acordo, os aliciantes da compra, pelo que, as próximas medidas do ME vão entrar na via verde...

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publicado por Margarida às 01:11

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Sábado, 12 de Abril de 2008

"Acordo" entre sindicatos e ME

Por fim, sindicatos e equipa ministerial chegaram a acordo quanto aos termos da avaliação dos professores contratados e os do quadro que têm de ser avaliados em 2008.

Nos termos do acordo ficaram definidos os seguintes aspectos a serem tidos em conta neste processo de avaliação"simplificado":

- Ficha de auto-avaliação;

- Assiduidade;

- Cumprimento do serviço oficialmente distribuído;

- Acções de formação contínua, quando obrigatórias.

Honestamente, não vejo neste acordo qualquer vitória. Estes aspectos, sobre os quais se clama vitória, haviam já sido avançados pelo ME deixando às escolas total autonomia para decidirem, desde que estes parâmetros fossem salvaguardados.

O único aspecto positivo conseguido, em horas infindáveis de negociação, foi a uniformização de procedimentos em todas as escolas.

Se vemos isto como vitória, andamos a ver muito mal!

Este acordo vem, apenas,  travar o que muitas escolas, por sua livre iniciativa, queriam implementar.

Onde está a VITÓRIA? De que lado estamos afinal?

Para reforçar esta ideia não é demais lembrar as palavras do primeiro-ministro sobre o assunto.

 «O mais importante é que o acordo refere que no próximo ano serão avaliados todos os professores, de acordo com as normas que constam do decreto regulamentar«.

 

Continuemos a análise do memorando do acordo.

 

No ponto 6 - "definição de um crédito de horas destinadas à concretização da avaliação de desempenho dos professores" - já anteriormente estava decidido que assim seria. É evidente que os professores avaliadores terão de beneficiar de um crédito de horas para o desempenho dessa função. Falta é saber de quantas.

 

No ponto 7 - ..."tempo para trabalho individual" que passará a ser de 10h ou 11h. No presente ano lectivo todos os professores dos 2º e 3º ciclos e Secundário, têm 11h de trabalho individual.

 

No ponto 9 - "criação  de mais um escalão no topo da carreira" caso tenham esquecido, o topo da carreira está intredito a 2/3 dos docentes. A menos que, chegados ao topo da carreira de professor, todos os docentes possam "voar" para este novo escalão.

 

Se é este o acordo da vitória, é certamente em função das novas regras de acesso a Professor Titular, aquelas que ainda não conhecemos, mas que permitirão a quem não exerce funções docentes, possa ocupar o lugar.

E é este o acordo...

Vitória de quem? Dos professores? Quais professores?

 

Memorando do acordo

 

 

publicado por Margarida às 21:14

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Sexta-feira, 11 de Abril de 2008

Ilegalidade nas Normas Transitórias do ECD

Agradeço a Ramiro Marques o destaque que fez no seu blog, ao post por mim editado, sobre a "Ilegalidade nas Normas Transitórias do ECD " que vai retardar a progressão na carreira a milhares de professores.

Esclareço, para que não restem dúvidas, que a exposição apresentada da situação da docente, não inclui o período de congelamento do tempo de serviço.

É mesmo assim, por mais que custe a acreditar!

Preocupa-me que situações de ilegalidade e que prejudicam deliberadamente os docentes nos seus direitos profissionais, não sejam alvo de discussão pública e que os juristas deste país possam considerar estas situações como possíveis.

Preocupa-me ver um país gravitar, há meses, em torno de um tema menor, Avaliação de professores, numa discussão estéril, quando situações realmente gravosas são escondidas.

Será todo este "barulho", à volta da Avaliação, propositado para camuflar a ilegalidade das Normas Transitórias e a alteração ao horário e currículo do 2º ciclo, para a criação do professor generalista?

Se fomos 100 mil em Lisboa contra a avaliação, sejamos 150 mil contra estas ilegalidades.

Vamos inundar os serviços, DGRHE, DRE's, ME, Sindicatos, com requerimentos e pedidos de esclarecimento.

Não podemos aceitar, de forma pacífica, tão estranha e pouco clara situação.

publicado por Margarida às 19:55

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Novas fichas de avaliação de professores

A publicação, pelo ME, das novas fichas de Avaliação de Professores e das regras para a aplicação das ponderações e parâmetros classificativos, obriga à reformulação dos instrumentos de registo elaborados anteriormente.

 

 

publicado por Margarida às 17:28

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Quinta-feira, 10 de Abril de 2008

Sindicatos admitem avaliação este ano lectivo se só contar a assiduidade e auto-avaliação

 A Plataforma Sindical de Professores admite que os docentes contratados ou dos quadros em condições de progredir na carreira sejam avaliados este ano lectivo, desde que seja apenas contabilizada a assiduidade e a ficha de auto-avaliação.

As estruturas sindicais exigem ainda que os procedimentos simplificados anunciados pelo Ministério da Educação (ME) para este ano lectivo sejam iguais para todas as escolas, tendo em conta apenas aqueles dois parâmetros.

Quanto aos restantes docentes, a larga maioria, a plataforma aceita que estes sejam avaliados no ano lectivo de 2008/09, desde que as classificações de "regular" e "insuficiente" sejam consideradas a título experimental, sem efeitos negativos, sendo posteriormente confirmadas com nova avaliação, tal como propôs terça-feira a tutela.

"Os efeitos dessa segunda classificação, nesses casos, prevalecem sobre os que decorriam da primeira, substituindo-a, ficando garantida a recuperação de todo o tempo de serviço cumprido pelos docentes até esse momento", lê-se num documento que será hoje entregue à ministra Maria de Lurdes Rodrigues, durante uma reunião a realizar no Conselho Nacional de Educação.

Por outro lado, os sindicatos querem acompanhar de perto a implementação do modelo de avaliação, exigindo a sua integração no Conselho Cientifico para a Avaliação de Desempenho.

in,Lusa

Vamos esperar pelo "Fumo Branco"...

publicado por Margarida às 21:54

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Quarta-feira, 9 de Abril de 2008

Ilegalidade nas Normas transitórias do ECD lesa professores na progressão na Carreira

As Normas transitórias do ECD encerram ilegalidades/irregularidades que vão lesar muitos professores na sua progressão na Carreira, obrigados ao cumprimento de mais anos, nos respectivos escalões, do que os que a própria carreira define.

Leia a situação descrita em baixo e confirme se não se encontra numa situação semelhante.

É importante que, todos quantos se encontrem nesta situação, solicitem um esclarecimento aos vários serviços competentes, DGRHE e respectiva DRE. 

Não podemos calar e, muito menos, compactuar com a ilegalidade.

 

 ....................................................................................

Maria Manuela dos Santos Marques
Professora do QZP, afecta à escola ....
 
À
Presidente do Conselho Executivo do
Agrupamento de Escolas ..............
....., em 8 de Abril de 2008
ASSUNTO: Progressão na carreira, ao abrigo do E.C.D.
Excelência,
Venho, pela presente, expor a V. Exª o seguinte:
Foi-me entregue, pelos serviços administrativos da Escola EB 2/3 de .........., uma simulação, timbrada pelo DGRHE que define, de acordo com o novo ECD, a consequente reposição dos docentes na carreira.
Assim, e de acordo com a referida simulação (anexo I), fui informada que, ao abrigo das normas transitórias definidas para a progressão na carreira, estaria posicionada no 3º escalão (índice 205), uma vez que, à data da entrada em vigor do novo ECD, me encontrava no então 6º escalão. Mais informa a simulação que possuo (em 31 de Março) 5370 dias de serviço efectivamente prestado.
Começo por notar que o ECD preconiza uma carreira docente com 35 anos, estabelecendo (conforme anexo II), o número de anos de permanência em cada escalão. Neste pressuposto, o docente que completar 5 anos de serviço prestado no 1º escalão, poderá transitar para o 2º escalão, onde permanecerá até ao 10º ano de serviço, momento em que reunirá as condições necessárias para transitar para o 3º escalão, onde permanecerá até ao 15º ano de serviço prestado, e assim sucessivamente.
Esta progressão não é, porém, linear nem coincidente com a simulação que me foi facultada. Ao contrário e, de acordo com as mesmas normas transitórias, apesar de completar no próximo mês de Julho 15 anos de serviço efectivamente prestado na carreira docente, eu devo ainda cumprir mais dois anos no 3º escalão, o que faz com que, apenas reúna condições de progressão ao cabo de 17 anos de serviço. Para uma mais fácil compreensão desta estranha situação, elaborei um quadro da minha possível progressão na carreira que, passo a apresentar:

Carreira Docente (Novo Estatuto)
Tempo de permanência
Minha possível progressão na carreira
1º escalão
5 anos /…5
 
2º escalão
5 anos /…10
 
3º escalão
5 anos /…15
…/17 anos
4º escalão
4 anos /…19
…/21 anos
5º escalão
4 anos /…23
…/25 anos
Professor titular
6 anos /…29
…/31 anos
Professor titular
6 anos /…35
…/37 anos
TOTAL
35 anos
37 anos

 
Como pode V. Exª facilmente aferir da leitura do quadro, os objectivos estabelecidos no ECD não poderão, nunca, por força da imposição das normas transitórias, ser por mim alcançadas, uma vez que é, matematicamente impossível, alcançar o topo da carreira de 35 anos, preconizada e definida no ECD, sendo que esse objectivo levaria 37 anos a atingir.
Parece-me, então, que estas normas transitórias definidas pelo Ministério da Educação não estão, assim, em conformidade com o estabelecido no ECD, configurando mesmo uma situação de ilegalidade.
Esta situação é ainda agravada pela desigualdade criada entre os docentes que permite que, por exemplo, com 16 anos de serviço possam, uns docentes estar posicionados no 4º escalão, enquanto outros sejam obrigados a permanecer no 3º escalão, na mesma carreira.
Assim, solicito a V. Exª se digne esclarecer, junto das entidades competentes, tão estranha e pouco clara situação, uma vez que considero que, ao completar 15 anos de serviço docente, me encontro em condições de poder transitar para o 4º escalão, tal como está definido no actual ECD.
Sem outro assunto e, esperando que este mereça de V. Exª a melhor atenção,
Atenciosamente,
 
____________________________
Maria Manuela dos Santos Marques

 

 

 

publicado por Margarida às 15:15

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Domingo, 6 de Abril de 2008

Com que VOZ...

Amália, a voz....

Hinos em Horários Escolares.

 

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publicado por Margarida às 00:03

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Sábado, 5 de Abril de 2008

Valor, Contexto e Arte

De facto!

Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Um sujeito entra na estação do metro, vestindo jeans, camiseta e boné, encosta-se próximo à entrada, tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, na hora de ponta matinal. Durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custam a bagatela de 1000 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar ligeiro,copo de café na mão, telemovel no ouvido, crachá balançando no pescoço,indiferentes ao som do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
A conclusão: estamos acostumados a dar valor às coisas quando estão num contexto. Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de marca.

 

 

Via email: Alexandre Reis

publicado por Margarida às 23:34

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Mais uma secundária pede suspensão

Mais de cinquenta professores da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré assinaram uma "tomada de posição" "inibindo-se de executar qualquer acto que conduza à construção de instrumentos de avaliação".

O documento foi discutido numa reunião geral de professores na qual participaram alguns membros do Conselho Executivo, "enquanto docentes". O órgão não tomou qualquer posição oficial sobre a iniciativa. E ao JN, um membro do CE sublinhou que o processo de avaliação "decorre com normalidade".  in , JN

                                                                                                                                      

No "Público" de hoje pode ler-se, "Esta tomada de posição vem juntar-se a outras 45 deliberações idênticas , devidamente formalizadas em documentos escritos, dados a conhecer à Federação Nacional dos Professores Fenprof ). E estrutura sindical assegura que este número é apenas uma amostra..."  

Em resposta a estas notícias a ministra da Educação garantiu hoje que "não há uma única escola" que tenha pedido a suspensão da avaliação dos professores, e acrescentou que o processo "corre com tranquilidade" em todos os estabelecimentos de ensino.

Admitiu que há "manifestações de preocupação" e "desejos de não concretização da avaliação" manifestado por alguns professores individualmente, grupos de professores ou mesmo conselhos pedagógicos, mas sublinhou que isso não pode ser confundido com a posição da escola.

Maria de Lurdes Rodrigues reiterou que a suspensão é "uma solução que não está disponível, porque redundaria em prejuízo para os professores, que assim ficariam impedidos de progredirem na carreira." in , Lusa

 

Está, assim, aberto um caminho sinuoso para as escolas e algo desconfortável para os Conselhos Executivos. Percebe-se pelas palavras da Senhora Ministra que desvaloriza por completo as posições assumidas pelos professores e até pelos Conselhos Pedagógicos, pelo que, a total responsabilidade da aplicação do modelo de avaliação, em cada escola, é da total responsabilidade dos Conselhos Executivos.

Adivinha-se que teremos escolas com Conselhos Executivos completamente isolados, colocados, pelo ME, numa posição muito complicada. Têm pela frente a aplicação de um modelo de avaliação, em muitos casos, com o qual não concordam e que não reúne o consenso da grande maioria dos docentes, mas que vão ter de implementar, contra tudo e todos.

Desta forma o ME descansa com a certeza que, em cada escola onde sejam levantados problemas os responsáveis são facilmente identificados...

publicado por Margarida às 22:25

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Reunião do ME com Conselhos Executivos

Estavam os dois Secretários!
Da Ordem de Trabalhos constava:
avaliação de desempenho, gestão, formação contínua.
A convocatória era destinada ao Pres do CE e ao Pres do CP, mas trazia a ressalva de, no caso, de serem uma e a mesma pessoa, o PCE deveria fazer-se acompanhar de um elemento da comissão de coordenação da avaliação, para garantir a presença de dois elementos de cada escola/agrupamento.
Se existem n escolas a organização deveria providenciar uma sala que comportasse n x 2 pessoas. Tal não aconteceu. A sala deitava gente por fora! Gente que deveria merecer o mínimo respeito do ME, gente que o ME deveria considerar as faces das suas escolas e receber condignamente. Tal não aconteceu! Havia professores sentados nas escadarias do anfiteatro. Havia professores de pé encostados às paredes. Havia professores sentados em cadeiras que vieram colocar, com grande barulho, já durante o monólogo do Sec. Pedreira, nos patamares das entradas situadas nos topos das filas de cadeiras.
Não, não foi um acaso por excesso de participação. Vim a saber que esta falta de respeito se repete, frequentemente, nas diversas “conversas em família”.

Durante quase hora e meia, este sr discursou sobre o DR 2/2008, tendo como pano de fundo um power point com partes do referido decreto. Durante quase hora e meia o sr tratou quem ali estava como se fosse mentecapto. Durante quase hora e meia o sr “vendeu” a sua avaliação, qual cigano em dia de feira.

E que "vendeu" ele? Vendeu o Dec. Reg 2/2008… comentado!

- que já todos sabíamos com o que contar porque desde Janeiro de 2007 já sabíamos com o que devíamos contar porque o ECD já continha tudo o que precisávamos de saber e preparar e que por isso não nos podíamos queixar de retroactividade da lei quando se propõe que a avaliação se reporte a Setembro de 2007;
- que não compreende porque é que toda a gente “embirra” que a avaliação considere os resultados dos alunos se o peso desse item é de apenas 6%;
- que não aceita que se diga que a contabilização deste item irá provocar subidas artificiais de notas, porque os professores são profissionais responsáveis e que se existe esse medo, nas escolas, estas deveriam (podem) fazer provas internas (finais) para segurança da avaliação dos professores (!);
- que as quotas, como diz o decreto, irão ser atribuídas em função das avaliações externas das escolas já que, como é lógico e de acordo com todos os estudos (!), se uma escola tem melhores resultados, é porque com toda a certeza tem melhores professores (não põe sequer a hipótese de os alunos terem a ver com o assunto!!!) e portanto precisa de quotas mais dilatadas para poderem abranger toda essa excelência;
- que as quotas serão diferenciadas em função das categorias de professores – contratados, professores, professores titulares (se por acaso queriam acabar com os conflitos de interesses, não o conseguiram – há professores titulares avaliados, professores titulares avaliadores-avaliados e professores titulares só avaliadores, a continuarem a concorrer para o mesmo objectivo);
- que as classificações inerentes a cada menção qualitativa são: Ins - 3; Reg - 6; Bom - 7; M.B. - 8; Exc – 10; sobre ponderações não falou;
- que a assiduidade é contabilizada pela soma do número de aulas do 1º ano com o número de aulas do 2º ano de avaliação;
- que a formação contínua contabilizará tantos pontos quanto o resultado da multiplicação do número de créditos das acções pelos pontos obtidos na avaliação de cada acção;
- que a flexibilização das grelhas pode ir “até ao nível mais baixo de desagregação dos itens contidos nos parâmetros, pela agregação destes, mas nunca pela agregação de parâmetros;
- que o objectivo do ME é que o regime legal seja aplicado até onde for possível, uma vez que, desde a 1ª hora reconheceram existir dificuldades das escolas em fazer a sua implementação na totalidade;
- que “eles” sabem que há resistências à aplicação da avaliação,
e que tenhamos atenção porque eles sabem distinguir resistências de dificuldades;
-
que o objectivo do ME é garantir o mínimo inultrapassável – o do direito do avaliado (!!!)
- que no final do 1º ciclo avaliativo será feita a aferição (técnica portuguesa - testagem em massa!);
- que na próxima semana irá sair um despacho, “despachando” o Simplex (afinal já não é nesta semana…)

E termina com a grande tirada:

Não vale a pena complicar, o que já de si é complexo!

Explicando que a complexidade e a diversidade são formas de garantir os direitos dos avaliados e fazendo um apelo ao pragmatismo porque todos os instrumentos são susceptíveis de aperfeiçoamento.

Ao fim de quase hora e meia de arrazoado sobre um diploma que todos estamos fartos de conhecer,
já com uma sala à beira de um ataque de nervosos, os srs secretários abriram o período de perguntas e as reacções não se fizeram esperar!

“Intervenções da bancada”

- Chega de doutrinação. Perdemos hora e meia do nosso tempo ouvindo enunciar um diploma que já todos conhecemos. Respostas aos problemas, nenhuma.
Que dirá o despacho?
- Senti-me numa aula para alunos mesmo muito burros! Isto não se faz! Quero deixar uma palavra aos contratados que, pelos vistos, vão legitimar este processo!
- Viemos, aqui, para ponderar e debater assuntos para os quais não vai haver tempo. Não foi só hoje que nos trataram como débeis mentais…já desde há uns tempos que isso acontece…
- Como querem que se quantifiquem e cumpram percentagens baseados em pessoas (ciências humanas)?
- Resultado do aumento da idade da reforma, que incentivos para o último escalão que viu redobrado o tempo e o trabalho?
- O ME tem dito que somos peritos em avaliação, mas sabe perfeitamente que avaliar alunos e colegas não é a mesma coisa, que um enorme abismo separa estas duas funções. Onde está a formação?
- Onde está a definição dos principais conceitos (abandono, etc) que constam dos parâmetros de avaliação?
-
Como é possível dizer a cada escola para fazer o que “puder” só para afirmar que se implementou a avaliação, fazendo proliferar a disparidade de processos e de critérios?
- Está tudo misturado! Como é possível que em cada parâmetro exista mais do que um elemento de análise?
- Como é possível querer que definam objectivos, tendo em conta o PE, no fim do 3º período do final do 3º triénio da existência deste documento? Não seria mais coerente iniciar tudo no início do novo triénio que se inicia em Setembro?
-
Simplificar? Até que ponto? Onde está o documento que o permite? Nesta altura do ano a 2 meses de terminar o ano não existe nada... e exige-se às escolas?!
- Quotas em função das avaliações externas? A maioria das escolas ainda não a teve.
- Aulas assistidas no próximo ano – quantas?
- Saberá a tutela que muitos departamentos não têm professores titulares?
- Saberá a tutela que haverá professores de escalões mais baixos a avaliar professores de escalões mais altos o que é, manifestamente, incorrecto em qualquer hierarquia?
- A tutela tem consciência que no “país dos professores” existem 3 países dentro do mesmo país?
- A tutela tem consciência do que a interacção contexto sócio-educativo /avaliações externa pode conter em si? E continua a achar que é pela avaliação externa que serão indexadas as quotas?

Também foram feitas perguntas sobre casos específicos de avaliação: PIEF, Centro de Novas Oportunidades; EFA, Educadores em apoio domiciliário, Ensino Especial em diferentes escolas, licença sabática, …)

Respostas (uma ou duas foram dadas pelo Sec VL):

- o despacho sairá no início da próxima semana;
- já estão a trabalhar com centros de formação para que se implementem acções no âmbito da avaliação e já existem algumas a decorrer;
- a definição de conceitos depende do CCCA que, com certeza, irá ter isso em conta;
- a falta de titulares está coberta pela figura de comissão de serviço para exercício dessa função;
- aulas assistidas no próximo ano: 3… ou mais se a escola o entender;
- cada escola pode ter o desenho operacional que entender, elaborado de acordo com as suas condições
- há sempre um topo de carreira, por isso, os incentivos para o último escalão são obtidos pela conversão dos Exc e MB, que nos outros dão bonificação para a transição de escalão, em prémios de desempenho;
- irão ser criados prémios de desempenho à semelhança da FP (aqui não percebi se era para todos como na FP, se era apenas para obviar ao ponto anterior);
- a avaliação externa é sempre considerada no contexto em que se insere a escola em questão; logicamente que uma escola que nos 5 pontos da avaliação é considerada muito boa ou excelente é porque tem que ter professores muito bons ou excelentes e, portanto, tem que ter direito a uma maior quota;

O Sec aproveitou para explicar, caso a caso, como se fará a avaliação para os diferentes casos em dúvida (resumidos, são praticamente iguais, mas assim “ganhou” mais um bocado de tempo…

Sobre a “simplificação” referiu que o despacho irá conter a concretização do que foi combinado com o Conselho de Escolas:

- princípio do respeito pelo trabalho realizado;
- não estar em causa a uniformização pelo mínimo;
- se existem condições diferentes, haverá processos internos diferentes;
- formas de diferenciação de registo, com o juízo que o avaliado faz sobre o seu próprio trabalho, cruzado com os elementos da ficha do CE que a escola já recolhe habitualmente (assiduidade?);
- as escolas que puderem fazer mais, podem e devem fazê-lo, nomeadamente, quanto à recolha de elementos sobre o processo de ensino/aprendizagem;

E acrescentou, novamente, não há nenhuma aplicação retroactiva da lei, já que o tempo de serviço apenas foi descongelado a 1 de Janeiro e já todos sabiam com o que contar!
E concluíram… o tempo esgotou-se! Os outros dois pontos da OT ficam para uma próxima reunião a agendar.
Durante o processo, o microfone avariou, e "mandaram-nos para o intervalo". Na volta ainda foram feitas mais duas perguntas, mas por razões de agenda (descobri que pelo menos um deles foi para o Porto) teriam que adiar a reunião com os professores “do deserto” (expressão minha), marcada para a tarde. A sala também iria ser necessária às 13h 30m, por isso tivemos que nos despachar!


Notas soltas:

Quero, ainda, referir que uma das colegas realçou a falta de apoio que o ME deu às escolas para a concepção e implementação deste processo, apenas exigindo, pressionando, nada dando e ainda por cima não cumprindo a sua parte no que respeita a normativos atempados.
Frisou que os professores se viram sozinhos, num processo completamente novo, e que foi apenas através dos blogs e da troca de informação on-line que se conseguiram “orientar”. E aqui, expressou um profundo agradecimento a todos os que contribuíram para isso, em especial, ao colega Ramiro Marques que foi compilando e divulgando diversos instrumentos de registo.

A mesma colega, também, questionou o “ME” sobre os relatórios (mencionando alguns) que não publica ou que publica incompletos, apenas com a parte que lhes interessa.

Neste relato, parece ter havido muitas “intervenções da bancada”, no entanto, não foram tantas como isso, já que algumas das que anotei foram feitas pela mesma pessoa. O tempo dispendido no discurso e “o intervalo”, deram pouca possibilidade de intervenção… também não lhes interessa mais! Tratar-nos como burros é o que dá!

Um debate sério, para ser feito em pouco tempo, não se coaduna com o gasto de tempo perdido com a intervenção desnecessária do Sec. A ele só lhe competia referir ou explicitar alguma alteração que estivesse em cima da mesa, nomeadamente o conteúdo do despacho que diz ir mandar publicar. Se dúvidas houvesse, sobre o Decreto da avaliação, essas surgiriam durante o debate. Continuam a tratar-nos como incompetentes e a não nos levar a sério. Depois dizem, para os OCS, que reuniram “imenso” com os professores, que ouviram as suas opiniões. Falso! Nós é que os ouvimos. E sem possibilidade de contraditório porque respostas, só ao que lhes interessa.

in, professores sem quadro

publicado por Margarida às 21:53

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Quinta-feira, 3 de Abril de 2008

CONCURSO / PROFESSOR DO ANO

O ME abriu o concurso para nova escolha do “melhor professor 2008”.
Vamos todos passar palavra entre os professores deste país para ninguém efectuar a candidatura a este concurso.
É mais um meio para os professores mostrarem que estão unidos e consideram estas medidas uma certa forma de “COMPRA” e os professores não estão à venda, nem se deixam comprar!
 NãO QUEREMOS PRéMIOS,
QUEREMOS DIGNIDADE na nossa profissão e RESPEITO.
publicado por Margarida às 14:25

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LINDO... AO QUE CHEGAMOSSSSSSSS!!!


Professores contratados coagidos a assinarem requerimento a pedirem avaliação de desempenho.

Acabei de saber por uma colega indignada que hoje, na sua escola – do concelho de Sintra, foi chamada ao CE, assim como os seus colegas contratados, tendo-lhes sido comunicado que segundo recentes directivas do ME, iriam ser avaliados e que para dar início ao processo, deveriam antes redigir um documento no qual teriam de dizer expressamente "quero"ser avaliado.
Como é óbvio, os colegas nem queriam acreditar e lá foram argumentando como puderam mas nada ...Ordens da tutela às quais temos de obedecer!
Se pensarmos que estamos em período de interrupção escolar e que os professores tem menos capacidade de se juntarem e de discutirem, só nos podemos indignar e denunciar!  A Sra. Ministra vai poder anunciar à comunicação social que o processo de avaliação  decorre com toda a normalidade e que até foram os professores que a pediram.

Eles estão a sair do armário!
Todos os professores contratados a quem os CE exige que declarem que querem ser avaliados, devem exigir que a ordem seja dada por escrito e assinada pelo PCE.

É de lamentar mas é a realidade que temos... eles andam por aí... à solta!!!

Pedido de confirmação de ordem por escrito

 

Via email

publicado por Margarida às 13:39

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