Quarta-feira, 5 de Novembro de 2008

O rosto de quem se manifesta

    

publicado por Margarida às 15:09

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Quarta-feira, 15 de Outubro de 2008

Um ataque de falta de lucidez

 

A Plataforma Sindical dos Professores anunciou em conferência de imprensa (15 de Outubro) a realização de uma grande acção nacional de protesto e luta dos educadores e professores portugueses no próximo dia 8 de Novembro (Sábado) em Lisboa. A iniciativa incluirá um plenário no alto do Parque Eduardo VII, seguido de manifestação para o Ministério da Educação, na Av. 5 de Outubro."

 

Alguém consegue compreender esta atitude dos sindicatos?

 

Que objectivos terá esta iniciativa? Diminuir o impacto que terá na opinião pública uma nova moldura humana de mais 100 mil professores indignados?

 

A Plataforma está a elevar demais a fasquia e corre sérios riscos de passar por baixo. Está a obrigar os professores a escolherem entre as duas manifestações, numa atitude que espelha mais uma preocupação de protagonismo e interesses pessoais, do que a defesa dos trabalhadores que lhe dão alguma razão de ser.

 

Analisando algumas das questões levadas ao conhecimento da senhora ministra na passada terça-feira pela Fenprof, e o tom do discurso de Mário Nogueira, fico baralhada.  Esta figura assemelha-se mais a alguém da IGE, no papel de inspector, a quem cabe a função de denunciar as escolas que apresentam horários ilegais.

 

"No plano dos aspectos positivos, aquilo que conseguimos foi que hoje ficasse aqui aberto um conjunto de espaços de análise e debate, de reuniões com a tutela, que poderão resolver aspectos específicos, nomeadamente as muitas ilegalidades que estão a viver-se nas escolas no âmbito dos horários de trabalho e também da avaliação. Entregámos à senhora Ministra uma amostragem de horários de trabalho nitidamente ilegais e também fichas de avaliação que contrariam a lei, tendo ficado o compromisso dessas escolas irem agora ser confrontadas com o problema da irregularidade dessas situações."

 

Eu pergunto-me: esta função não é responsabilidade da IGE ou agora passou para os sindicatos?

 

Não terá  Mário Nogueira pensado que muitas das situações que possam configurar Horários Ilegais,  o sejam pela complexidade de normativos, circulares, despachos e decretos, que enredam a acção dos Conselhos Executivos? Será função dos sindicatos denunciar escolas à ministra da educação? Ou será que nessas escolas os Executivos já não são professores?

 

Assim, o dilema nem se coloca, eu estarei na Manifestação de 15 de Novembro, até porque de Lousada a Lisboa são muitos quilómetros…

 

publicado por Margarida às 22:11

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Terça-feira, 11 de Março de 2008

Os da casa na Marcha da Indignação

Recordando o que valeu a pena...

 

 

publicado por Margarida às 16:45

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Segunda-feira, 10 de Março de 2008

As crenças do primeiro-ministro...

No primeiro dia pós 8 de Março, os professores regressam de luto à escola, mas não em sinal de tristeza, como se pode constatar pelas afirmações do primeiro-ministro que, denotam uma grande incongruência e alguma pobreza de conteúdo .
Afirmações de frases feitas como,"O que me convence não é a força dos números. É a força da razão", “Não posso recuar naquilo em que acredito", proferidas pelo primeiro-ministro José Sócrates, em declarações ao JN, para relativizar a manifestação de 100 mil professores, revelam bem o seu estado de crispação e falta de humildade para admitir a necessidade de recuar. Como se as crenças do Senhor primeiro-ministro fossem verdades absolutas e irrefutáveis.
O que pode a verdade de um homem contar a verdade de 100 mil? Sim, realmente, há homens… e verdades… não será bem este o caso!
Por muito que possa custar ao Senhor primeiro-ministro, os professores, no dia 8 de Março, retiraram a maioria absoluta ao governo, mas mais grave, conseguiram despertar a população portuguesa para a falácia das medidas que este governo vem pondo em prática. É irrefutável que os professores deram uma grande ajuda para o declínio deste governo que, a partir deste momento, tende a afundar-se pelas próprias mãos ao darem à sociedade portuguesa sinais alarmantes de prepotência e autismo.
E o Senhor continua com mais afirmações de extrema “profundidade”. E, sem "perder mais tempo", quer acabar com a progressão automática, por acreditar que "a melhor forma de valorizar e dignificar os professores é fazer uma avaliação por mérito". In JN.
O desafio que se coloca aqui é que o primeiro-ministro revele ao país os números, em euros, do quanto essa medida vai roubar aos bolsos dos professores.
O segundo desafio é para que o Senhor primeiro-ministro e a Senhora ministra vão às escolas e comparem o mérito de desempenho dos professores Titulares com o desempenho dos professores que não puderam concorrer.
E agora está na hora de me dizerem – o que está em causa não é avaliar professores, de contrário a avaliação teria sido realizada para fins de concurso a professor Titular. O que está em causa é travar a progressão dos professores que estão em posição de progredir. Aos restantes, que já estão em patamares mais elevados, ficam a ganhar o mesmo, mas passam a poder usar um novo Título. “O TÍTULO JÁ LHES CHEGA” , deve ter sido o que pensaram.
Pois, meus senhores, os professores não brincam às escolinhas nem se iludem com Títulos…
Quero acreditar que a sociedade portuguesa de hoje, não é a dos anos 40, 50 ou 60… e que não ficará à espera de uns quantos iluminados, como se viu no dia 8 de Março em Lisboa.
publicado por Margarida às 22:16

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Domingo, 9 de Março de 2008

Para recordar

Foi lindoooo!!!!

 

publicado por Margarida às 13:08

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