«Professores reformados recusam proposta para voltar às escolas», mas o senhor secretário de estado, também nesta matéria, considera ter poder e insiste que os professores reformados devem voltar à escola, "voluntários", para fazer o trabalho que abandonaram por força da política do governo.
O absurdo é de tal ordem que já não é mais que paródia, mais um sinal de descrédito, de chacota, elevando a equipa ministerial da educação ao ridículo absoluto.
Será desespero na procura do desvio de atenções?
Parece-me um dos muitos efeitos colaterais do caso Freeport... é o desnorte completo! Até onde a autoridade do chefe se irá impor ou até onde se irão baixar...
A vitória nas próximas eleições é, para o senhor secretário de estado Valter Lemos, um dado adquirido e nos seus devaneio, deve imaginar-se com nova maioria absoluta.
Fusão dos 1º e 2º ciclos pode acontecer já na próxima legislatura
(...)
Estou comovida com a súbita preocupação deste senhor com o "razoável consenso"! Só podemos tirar uma única conclusão.
- Preparem-se professores que a coisa vai ser pior do que conseguimos imaginar...
Federação de Sindicatos da Função Pública fala em cinco mil
O secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, afirmou hoje que apenas 1500 funcionários não docentes vão terminar o contrato no final de Agosto e não cinco mil como denunciou hoje a Federação Nacional de Sindicatos da Função Pública.
Em declarações à TSF, o responsável do Ministério da Educação garante que os números avançados pela estrutura sindical estão incorrectos, assegurando que a tutela prevê resolver até ao Verão a situação dos funcionários que não vão celebrar novo contrato a termo.
“Estamos a estudar a situação com o Ministério das Finanças, temos também tido reuniões com os sindicatos no sentido de tentar resolver a situação. Tenho uma forte expectativa de que possamos continuar a contar com a colaboração desses trabalhadores”, explica o secretário de Estado à rádio.
Em conferência de imprensa para divulgar as razões da greve/manifestação, agendada para quarta-feira em Lisboa, a dirigente sindical Natália Carvalho disse que perto de cinco mil trabalhadores acabam o seu contrato, já a 31 de Agosto, sem possibilidade de renovação.
"Ou o Ministério da Educação resolve este problema e coloca-os no quadro, ou no próximo ano lectivo muitas escolas não terão condições para funcionar, uma vez que a lei não permite contratar pessoas para substituir outras cujo contrato terminou", alertou Natália Carvalho.
A principal causa apontada pela responsável da federação para o protesto de quarta-feira, é "a completa ausência de disposição para o diálogo, revelada pelos responsáveis do Ministério da Educação".
O discurso do Valter Lemos evidencia uma clara orientação doutrinária e de propaganda, que me atravo a designar de pobre e doentia. É um discurso formatado para a apresentação e defesa de princípios consensuais, mas na prática, esses princípios, são contrariados pela legislação aprovada.
"Como sabe, basta ver o novo Estatuto do Aluno para se perceber que a autoridade dos professores é em muito reforçada.
Dos professores, de cada um dos professores, dos presidentes dos Conselhos Executivos, dos directores das escolas.
Foi para isso aliás que se fez a alteração ao Estatuto do Aluno.
Mas a alteração fundamental, aquilo que é mais essencial na alteração do Estatuto do Aluno, foi a alteração dos aspectos relacionados com a capacidade que os professores, os directores de turma e os directores de escola têm.
Estes passam a ter uma capacidade maior de intervir, de poder actuar em tempo útil, punir comportamentos inadequados, e comunicar com outras entidades."
Basta ver o Estatuto do Aluno para se perceber que nada disto é verdade.
A verdade é que este Estatuto do Aluno desvaloriza o papel do Conselho de Turma na tomada de decisões e subordina a tomada das principais medidas à decisão das DRE's .
Quem acompanhou o caso do Carolina Michaelis comprova que todo o processo foi conduzido pela DREN, assim como, a celeridade na tomada de decisão se ficou a dever à mediatização.
Será que este senhor acredita realmente no que diz ou tudo faz parte da encenação?
Escolas com problemas de indisciplina podem propôr contratação de técnicos especializados - ME
(...)
"Se uma escola tiver um grande problema de indisciplina generalizada pode apresentar à Direcção Regional de Educação uma proposta para o reforço dos meios técnicos", afirmou Valter Lemos.
(...)
O senhor Secretário de Estado não vê, não quer ver ou não lhe convém!
O que se vive nas escolas e nos deve preocupar, a nós professores, à sociedade e ao ministério da educação, não é a violência, essa é facilmente identificada e circunscreve-se a padrões tipo, características determinantes, com as quais os professores já aprenderam a contar e a resolver, com a ajuda dos poucos técnicos que a escola vai dispondo. Esses não são o maior problema!
O problema está na atitude de "indisciplina suave" generalizada em quase todos os outros alunos. Naqueles que nada faz prever que possam ter tais atitudes, mas que todos os dias têm. São pequenas atitudes de destabilização, de boicote às aulas, insultos mais ou menos disfarçados, desrespeito provocador, que dentro de uma turma vai acontecendo, ora de uns outra de outros e que transformam uma sala de aula num constante chamar de atenção e, no qual, se perde a sequência de raciocínio imprescindível às aprendizagens bem sucedidas.
Vejo a reacção da aluna da Escola Carolina Michaëlis neste quadro, mas que resvala para uma atitude agressiva e de desrespeito total, um verdadeiro estado de descontrolo e histeria, após uma tomada de posição mais severa, por parte da professora.
Este não é um problema para contratar novos técnicos, é um problema social, é um problema de falta de reconhecimento de autoridade da escola e do professor. Mas é, além de tudo, um problema de desvalorização da escola.
Quem semeia ventos, colhe tempestades! Ei-las...
E é este exemplar "Modelo" que quer agora avaliar professores, mas mais grave ainda, ter a presunção de pretender influenciar e definir a política educativa do País!!!
Haja paciência e vergonha na cara...
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