Domingo, 28 de Setembro de 2008

COPY PASTE

Alguém me passou, eu passo, tu passas, ele passa, nós passamos, e por aí fora até termos todos os mesmos objectivos e a avaliação ser uma cagada nacional.

Não sou responsável pelo texto acima, mas mantenho-o.

 

O texto acima chegou-me via email dos colegas do blog MUP onde podem ser encontrados vários links para fichas de objectivos mínimos, uma das quais elaborada por mim há algum tempo e que coloco novamente neste post, já com algumas actualizações.

 

Relativamente à ideia de elaborarmos a ficha de objectivos individuais online e igual para todos, parece-me brilhante!  Seria o descrédito completo este modelo de avaliação e a prova de que este modelo, concebido nestes moldes, pode ser forjado e é um perfeito absurdo.

 

Eu não partilho da ideia da simplificação do processo de avaliação e muito menos de aligeirar o que a legislação prevê. Tal como dizia o Paulo Guinote, eu quero tudo a que tenho direito, com pontos e vírgulas e o mais que a legislação prevê no que à avaliação diz respeito..

Não me compete a mim fazer o trabalho do ministério da educação, ou seja, estudar  e analisar o EDC e o DL nº 2/2008 e tornar a avaliação dos professores possível neste modelo aberrante aplicando um sistema SIMPLEX. Compete-me sim, aplicar a legislação, já que as nossas dúvidas e sugestões não foram tidas em consideração, mas aplicar ao pormenor e provar a aberração do modelo.

Compete a quem faz a lei acautelar a sua aplicabilidade. Nunca passou pela cabeça de ninguém aplicar o sistema simplex ao código da estrada, à condução sobre efeitos do álcool para não referir outros exemplos...

Apesar do princípio exposto, é importante que não nos desgastemos com folhas e folhas, horas e horas de tempo que  é precioso para as actividades que realmente importam que são as que realizamos com os alunos. Se da internet vier uma ficha de objectivos preenchida ou semi-preenchida que sirva a todos, pois tanto melhor e depois a SENHORA MINISTRA que venha à televisão dizer que este modelo de avaliação é que é fantástico ...

Claro que é .. é COPY PASTE...

 

publicado por Margarida às 19:05

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Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008

O próximo "Magalhães"

 

E nem precisa de avaliação, progressão na carreira... só definição (imposição) de OBJECTIVOS.

 

publicado por Margarida às 10:55

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Plano Tecnológico - Ou vai ou vai...

“Em entrevista à Lusa, o coordenador do PTE revelou ainda que o Governo quer alargar para 100 o número de Academias Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), que vão reforçar e certificar as competências dos alunos.

Segundo João Trocado da Mata, "está a ser preparada a adesão de mais dez grandes empresas ao programa 'Academias TIC', entre as quais a Intel".

Em Junho foram assinados protocolos de colaboração para a abertura das primeiras "Academias TIC", com empresas como a Microsoft, a Oracle e a Cisco, que arrancam ainda este ano com 30 academias.

"A expectativa é que seja possível implementar até ao final deste ano lectivo 100 Academias TIC. Poderemos ter 15 ou 16 grandes empresas da economia do conhecimento com cada uma a constituir cinco ou seis academias", explicou o responsável.

A formação e certificação em TIC é um dos três eixos de actuação do PTE. O modelo de formação dos docentes já está "desenhado", começando até ao final do ano a formação de formadores e a partir de Janeiro a formação de professores.

"Será um modelo modular, sequencial e disciplinarmente orientado. Posso garantir que vamos cumprir a meta de ter 90 por cento dos professores formados e certificados em tecnologias da informação e comunicação em 2010", afirmou.”        in, Lusa

90% dos professores diplomados em 2010!!! Mas isto é muito OBJECTIVO”.

Está visto que os objectivos individuais do Coordenador do PTE são ambiciosos. Será que nos seus objectivos individuais também contemplou a qualidade da formação que irá ser ministrada ou isto é tudo a bem do diploma e dos 90%.

Como depressa e bem há pouco quem…

publicado por Margarida às 10:23

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Formatos de Impressão de horários, mapas e listagens no programa de Horários gp-Untis

publicado por Margarida às 00:58

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Quinta-feira, 25 de Setembro de 2008

Manifesto contra Acordo Ortográfico

Os signatários do Manifesto em defesa da Língua Portuguesa contra o Acordo Ortográfico reiteraram hoje, em sessão da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da República, a necessidade de suspender o diploma para que seja revisto.

O eurodeputado Vasco Graça Moura, Maria Alzira Seixo, Jorge Morais Barbosa e António Emiliano foram recebidos apenas por duas deputadas do PS (Teresa Portugal e Isabel Pires de Lima).

Os restantes partidos representados na Assembleia da República faltaram à chamada, mas tal facto não desanimou os signatários do documento, que desvalorizaram a questão.

"Acredito que por outras razões de agenda os deputados foram impedidos de aparecer, como me acontece a mim por vezes enquanto deputado europeu. A documentação relevante foi distribuída a todos os membros da comissão. Estamos convencidos que a ausência dos deputados possa ser suprida pelo facto de os elementos estarem todos à disposição deles", disse Vasco Graça Moura aos jornalistas no final da sessão.

"O Acordo está cheio de vícios e erros, e torna-se necessário suspendê-lo, a fim que seja revisto", defendeu o eurodeputado Vasco Graça Moura, durante a sessão.

"Está em questão um acordo ratificado à socapa - porque ninguém deu por isso -, que não tem um único parecer especializado a seu favor", acrescentou.

in, Lusa

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publicado por Margarida às 19:36

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Domingo, 21 de Setembro de 2008

Formatos de Impressão dos horários no programa de Horários gp-Untis

 

As escolas que utilizam o programa de Horários gp-Untis têm a possibilidade de colocar no horário do professor as componentes lectiva, não lectiva e individual de forma simples.

Com esta legenda nos horários os colegas podem confirmar de forma clara, todas as horas que terão de cumprir na escola, componente lectiva e não lectiva, e  na componente individual.

 

publicado por Margarida às 16:04

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Mais uma situação de falta de sensibilidade dos CE e lei não há para regulamentar...

 

Desabafo e Angustia da colega Ana Pires,

 

Eu aposto na catástrofe, vendo a situação do meu marido este ano. Eu sou professora numa escola de línguas, com horário obrigatoriamente nocturno tendo em conta o funcionamento da minha escola (horários pós-laborais para os alunos). O meu marido é professor no ensino secundário há quase 20 anos e efectivo há 15. Este ano foi-lhe atribuido componente lectiva nocturna e ele, seguindo orientações do Sindicato e parecer da Inspecção Geral de Educação, meteu requerimento a pedir flexibilidade de horário (eu trabalho das 17.00 às 22.00) por termos um filho de 7 anos. A solução da escola foi atribuir-lhe as últimas horas da noite (aulas até às 23.45).. A solução da escola foi atribuir-lhe as últimas horas da noite (aulas até às 23.45). Ora, mesmo assim eu não consigo chegar a tempo para ele ir para as aulas (os CE esquecem que os profs não vivem na escola), por isso tive que abdicar de alguns direitos na minha escola, nomeadamente a dispensa de aulas ao Sábado, para chegar a tempo de ele sair. Uma corrida de estafetas digna dos jogos olímpicos. E para acrescentar ao cenário catastrófico, o meu marido sai às 23.45 num dia para entrar às 8.25 da manhã no dia seguinte. Volto a lembrar que o meu marido não vive na escola e tem que vir a casa dormir. Ou seja, chega a casa depois da meia-noite para estar a pé às 7 da manhã para mais um dia de trabalho. Para mim isto só pode ser ilegal. Eu dedico grande parte do meu tempo livre (que não é muito) ao voluntariado, porque acho que todos temos o dever de dar algo à sociedade. Mas é muito frustrante quando é isto que recebemos de volta. Pergunto, então à colega, se é permitido um professor ter aulas ao último tempo da noite e entrar ao primeiro tempo da manhã do dia seguinte? Obrigada

 

 Ana, comprometi-me a procurar na legislação algo que pudesse ajudar, mas não encontrei.

O despacho 19 117/08 apenas refere, no artigo 3, ponto 5,  a limitação de distribuição de serviço em mais de 2 turnos do dia.

 

“5 – O serviço docente não deve ser distribuído por mais de dois turnos diários, podendo, excepcionalmente, e se as condições do agrupamento de escolas ou escola não agrupada assim o exigirem, incluir -se num terceiro turno do horário dos docentes a participação em  reuniões de natureza pedagógica.”

 

Na ausência de lei que regulamente estas situações, que  nem deveria  ser  necessário, resta-nos  apelar  para  o  bom senso  dos CE e  das  comissões de  horários,   para  a violência  de  obrigar um colega a trabalhar até às 24:00h de um dia e entrar novamente ao serviço no dia seguinte às 08:20h.

publicado por Margarida às 15:42

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Horários ilegais

Comentário da Paula

 

Olá!

Não me devo ter feito entender... Eu sei que meio tampo vai para uns e um tempo para outros. Certo! Para compensar componente lectiva. Repito: componente lectiva. E aí, sim há um diferença de meio tempo. Nunca, no meu entender no total. Todos os professores têm que ter 35 horas marcadas no seu horário e não 34!
Há escolas que não deduzem CL mas à carga total. Logo não está de acordo com o ECD. Havendo 3 componentes a considerar, a dedução é feita na lectiva...Mais uma diferenciação. Professores de primeira com 34 e ou outros com 35...

 

Tenho apelado a que os colegas, de acordo com o definido na legislação, exijam que a mesma seja cumprida.

Perante estas situações, ninguém está acima da lei, nem mesmo escudados no todo poderoso DL nº75/08.

publicado por Margarida às 12:48

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Vítima de incesto com cumplicidade dos pais

 

Margarida nasceu no seio de uma família simples da Beira Alta. Pai agricultor, mãe doméstica e dois irmãos mais velhos. Nunca lhe deixaram faltar nada. Em casa havia o essencial, até os maus tratos tão comuns entre as famílias que conhecia.

Quando entra na pré-adolescência o seu corpo de criança começa a revelar formas de uma jovem e bela rapariga. Era assediada pelos rapazes, mas nunca levou nenhum muito a sério. Os namoricos foram apenas os típicos da idade. Lá em casa, contudo, as coisas começaram a ser diferentes. O irmão do meio começou a molestar e a intimidar Margarida.

Com pouco mais de 12 anos, começa a ser sistematicamente procurada pelo irmão que a obrigava a ter relações sexuais. Foi ameaçada, violada mas nunca conseguiu falar do assunto com ninguém. O pânico, o medo e a tristeza apoderou-se de tal forma dela que os comportamentos foram-se alterando.

Em 2003, o pai atravessava uma fase difícil, as dificuldades financeiras começaram a surgir e as manifestações de violência a aumentarem. Pese isso, mãe e pai eram cúmplices de uma indiferença em relação aos filhos que Margarida queria falar, mas tinha um nó na garganta. Em casa vivia horrores. A escola era a fuga e acabou também por ser a solução para o desenrolar de uma história que nunca terá final, muito menos feliz.

Uma professora começou a dar nota de estranhos comportamentos da sua aluna do 7º ano. Abordou Margarida e dias depois convence-a a fazer um teste de gravidez. Então com 13 anos, ficou horrorizada. Sentia algo estranho na barriga, tal como tudo em si era estranho nos últimos meses, mas grávida?!

O "segredo" foi primeiro revelado ao irmão. "Lembro-me que apenas lhe disse, 'tenho um filho teu na barriga, e agora?'", recorda Margarida. O molestador terá ficado apático e nada disse. Margarida ganha então coragem e acaba por contar a toda a história ao presidente do Conselho Executivo da escola.

A mãe é chamada. Margarida diz que esta apanhou um "susto" e que apenas se preocupava com aquilo que o pai poderia fazer. E ela, que estava grávida do irmão?! Que ia fazer agora?! Como poderia a mãe estar preocupada com o pai?! Como poderia não saber já do que se passava se lá em casa era tudo tão evidente?!

 

A ESCOLA sempre como um porto seguro onde as situações mais complicadas e delicadas acabam por ter solução.

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publicado por Margarida às 12:35

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Divergência!!! Onde?

Ministra rejeita divergências com Cavaco sobre escolaridade obrigatória 

 

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, rejeitou hoje qualquer divergência com o Presidente da República, Cavaco Silva, sobre o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, sublinhando que esse objectivo pode ser alcançado de diversas formas.

"Não há nenhuma divergência de pontos de vista nesta matéria. A ambição e as metas do país são o nível de ensino secundário para todos. O modo como este objectivo se alcança pode ser diverso e podemos trabalhar sobre diferentes propostas", afirmou a titular da pasta da educação, depois de visitar uma escola em Évora.

Na segunda-feira, Cavaco Silva defendeu o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, manifestando a sua convicção de que esta é uma "meta para o futuro" que não demorará muito a ser definida e afirmando que este objectivo é "fundamental para o desenvolvimento e progresso" do país. in, Público

Há divergir claramente e há quem ande às voltas  na divergência... 

Divergir! Eis a questão

publicado por Margarida às 11:40

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Ramiro Marques faz desaparecer post...

Foi com surpresa que verifiquei que o senhor Ramiro Marques fez desaparecer o Post onde, de forma abusiva e, a propósito da visita do primeiro-ministro e da ministra da Educação a Lousada, se pronunciava sobre a minha escola e sobre as fichas de avaliação de desempenho dos professores, por mim elaboradas, insinuando colagem e "adesivagem" à política do ministério.  Como sempre fui referindo, as fichas que fui postando neste blog tinham o objectivo de servir de base de trabalho numa altura em que tudo era pouco claro, como se pode verificar pelas datas, pois foram postadas em Fevereiro.

As atitudes ficam com quem as toma...

publicado por Margarida às 00:43

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Sábado, 20 de Setembro de 2008

Primeiro-ministro e ministra da educação em Lousada

 É notícia hoje pela imprensa lousadense (notícia não confirmada oficialmente) e pela blogosfera, a visita do primeiro-ministro e da ministra da educação ao concelho de Lousada. Porque sou docente no concelho de Lousada e por razões de ética, o que muito boa gente aqui pela blogosfera não sabe o que é, não vou tecer qualquer comentário à efeméride.

 

Aproveito para esclarecer algumas dúvidas.

  

Primeiro não sou docente da escola Secundária de Lousada, mas do Agrupamento de Escolas Lousada Oeste, que para quem desconhece, não é a mesma coisa.

Segundo – As fichas de registo de avaliação de professores, que se encontram repetidamente plasmadas no blog e nos arquivos do Senhor Ramiro Marques, são da minha autoria e responsabilidade, foram das primeiras fichas a circular pela net e pela blogosfera e foram postadas por mim neste blog. Não são as fichas adoptadas pela minha escola,  constituíram, somente, a base de discussão e de trabalho que foi alargado a todos os departamentos e professores.

 

Relativamente ao Senhor Ramiro Marques, lamento a falta de ética e o ataque cego e gratuito, sem olhar a quê ou a quem. Somos de gerações diferentes e com princípios também muito diferentes. A minha luta é pela educação, não é política. Tenho pena...

publicado por Margarida às 16:31

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Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008

O que eu passei para aqui chegar...

publicado por Margarida às 15:57

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Há Conselhos Executivos a sobreporem-se à lei...

 

Consultando o site de DGRHE( http://www.dgrhe.min-edu.pt/Portal/WebForms/Escolas/DistribuicaoServicoDoc.aspx )

 parece-me não haver grande margem para dúvidas quanto à distribuição do serviço lectivo este ano. No entanto, ao abrir o link para o exemplo de um horário, aparece-me a componente de trabalho individual juntamente com as reuniões. Ora todos nós sabemos que nem as reuniões de departamento nem as de planificação nem tão pouco as de grupos de trabalho de que façamos parte são de "carácter ocasional".

 

Assim, deduzo que TODAS as reuniões estarão a ser feitas nas nossas horas de trabalho individual. No meu horário, porque estão marcados três blocos para reuniões num dos dias da semana e contabilizando todas as horas que nele constam, tenho 30 (trinta!) horas marcadas. Como tenho mais de 100 alunos, o que corresponde no mínimo a 11 horas de componente de trabalho individual, das duas uma:

 

- ou ou tenho apenas 5 (cinco) horas de trabalho individual;

 

 - ou tenho um horário semanal de 41 (quarenta e uma!) horas.

 

Acresce ainda que tenho 4 horas (2 blocos) de ensino especial na componente de estabelecimento, o que, de acordo com o ECD  (artigo 92º) e do Despacho n.º 19117/2008, me parece ser ilegal devendo, na minha óptica, estarem na componente lectiva.

 

Será isto aceitável (já que normal não é de certeza)?

 

 

Colega claramente identificada bem como a escola, mas solicita a não divulgação da sua identidade, bem como a não identificaçã da escola.

Estas solicitações são sintomáticas do clima que começa a generalizar-se nas escolas do nosso país DEMOCRÁTICO E LIVRE.

 

Análise do exposto.

 

A colega deve ter marcado no seu horário a componente lectiva;

Se tem mais de 100 alunos presta à escola 2h de trabalho de estabelecimento;

2 horas para reuniões que, 2º o despacho não são marcadas no horário;

9 horas de componente individual.

 

No seu conjunto terá: 22h Lectivas + 2h T.Escola + 2 Reuniões + 9 C. Individual = 35h semanais.

 

Acrescem a estas horas as Supervenientes para a compensão dos 45 minutos para os 50. Estas são determinadas em função da componente lectiva de acordo com o estipulado no despacho nº 19 117/08 artigo 3, nº 3. 

Importa ainda salvaguardar que, o mesmo despacho refere que em horários com componente lectiva inferior a 14h não há lugar à marcação de horas supervenientes.

 

Para uma aplicação coerente de todas estas normas, os Conselhos Executivos devem ter presente o conceito de componente lectiva definido no ECD.

 

 "A componente lectiva corresponde ao número de horas de aulas leccionadas e abrange todo o trabalho efectuado com a turma durante o período de leccionação de cada disciplina ou área curricular não disciplinar e encontra-se fixada de acordo com o quadro seguinte: ECD Art.º 78.º n.º 2 e art.º 77º)"

A todos os colegas lembro que, face a Conselhos Executivos prepotentes nada melhor que exibir a legislação. Não que esta esteja do lado dos docentes, mas o mínimo que podemos exigir é que a lei que temos seja cumprida.

publicado por Margarida às 14:07

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Novo contributo da Fenprof. Horários dos professores

 

Horários dos Professores e Educadores

 

 

A elaboração dos horários dos professores e educadores tem, este ano, regras e limites legalmente estabelecidos no Despacho n.º 19117/2008, de 17 de Julho, que, de acordo com informação chegada aos Sindicatos da FENPROF, não estão a ser respeitados em algumas escolas e agrupamentos.

 

De acordo com o número 2 do artigo 5.º daquele despacho, a componente de trabalho individual dos educadores de infância e dos professores do 1.º Ciclo não poderá ser inferior a 8 horas e a dos docentes dos 2.º e 3.º Ciclos e do Ensino Secundário a 10 ou 11 horas, respectivamente, conforme tenham menos ou mais de 100 alunos.

Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico:

  • Componente lectiva - 25 horas;
  • Componente não lectiva de estabelecimento - máximo de 2 horas *;
  • Componente de trabalho individual - mínimo de 8 horas**.

2.º e 3.º Ciclos do Ensino Básico e Ensino Secundário:

  • Componente lectiva - entre 22 e 14 horas (de acordo com artigos 77.º e 79.º do ECD);
  • Componente não lectiva de estabelecimento - máximo de 2 ou 3 horas (consoante o docente tenha mais ou menos de 100 alunos, a que, apenas, podem acrescer as horas de redução ao abrigo do artigo 79.º do ECD) *;
  • Componente de trabalho individual - mínimo de 11 ou 10 horas**(consoante o docente tenha mais ou menos de 100 alunos).

Às horas referidas terão, ainda, de ser deduzidas as correspondentes ao desempenho de cargos e funções na escola, como, por exemplo, direcção de turma, coordenações, funções de avaliador, entre outras... Recorda-se, também, que nos termos do artigo 6.º, número 1, alínea n), as horas referentes a acções de formação contínua que tenham carácter obrigatório serão deduzidas na componente não lectiva de estabelecimento.

A FENPROF já teve conhecimento de horários ilegais por violação dos limites e regras consagrados no Despacho n.º 19.117/2008, de 17 de Julho. Assim, sempre que o limite de horas legalmente estabelecido for ultrapassado, os horários deverão ser corrigidos ou, não sendo possível, aos docentes terá de ser pago o correspondente serviço extraordinário.

Neste início de ano lectivo, a FENPROF acompanhará atentamente esta situação e intervirá sempre que em alguma escola ou agrupamento os horários distribuídos aos docentes apresentem ilegalidades.

Recorda-se que a aprovação de regras e limites sobre esta matéria resultou de um processo negocial complexo, cujo primeiro momento culminou na assinatura do "Memorando de Entendimento", entre o ME e as Organizações Sindicais, em 17 de Abril passado, na sequência do qual teve lugar a negociação que levou à aprovação do Despacho n.º 19.117/2008, de 17 de Julho.

publicado por Margarida às 11:16

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Resolução do problema que impedia a contratação de professoras em licença de maternidade

A FENPROF denunciou publicamente este problema, de contornos inconstitucionais, contactou órgãos de soberania, apoiou juridicamente as professoras em causa e quando, na Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação, conseguiu estabelecer uma linha para intervenção directa nas escolas onde o problema surgia, as escolas tiveram de alterar o seu procedimento, passando a celebrar os contratos a que estavam obrigados com as professoras nelas colocadas, mas que se encontravam em licença de maternidade.

 

Só que o número de casos não parou de aumentar e, na sequência das colocações efectuadas no âmbito da "1ª Cíclica", a FENPROF detectou novas situações deste tipo.

Contactada a DGRHE no sentido de ser divulgada uma informação geral que evitasse a abordagem caso a caso, foi ontem (18/09/2008), finalmente, conhecida a Circular B080629842, de 17-09-2008 que esclarece no seu ponto 4º, que tendo em conta a especificidade dos ciclos de colocação anual de pessoal docente subordinados ao calendário escolar, "as docentes em situação de licença de maternidade, colocadas para o próximo ano escolar, 2008/2009, e com ou sem contrato em 31 de Agosto p.p., mas a serem remuneradas da respectiva licença por maternidade pela anterior escola onde iniciaram a licença, deve fazer a aceitação da colocação obtida para o ano escolar de 2008/2009, no prazo legalmente estabelecido e informar a escola da situação de licença por maternidade. A Escola observa o direito ao período remanescente da licença por maternidade procedendo à respectiva remuneração".

 

Com esta solução, a FENPROF considera resolvido o problema e congratula-se por ter sido decisiva a sua acção para que tal acontecesse.

O Secretariado Nacional da FENPROF
18/09/2008

 

Deixo aqui uma palavra de apreço pela acção da Fenprof.

A acção diligente dos sindicatos contra a prepotência política é cada vez mais permente para a normalização e defesa dos direitos dos cidadãos, nesta nova ordem do capitalismo neoliberal.

publicado por Margarida às 11:03

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Sim Alteza...

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publicado por Margarida às 10:16

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Quarta-feira, 17 de Setembro de 2008

Regras a ter em conta nos horários dos professores

 

 

Nos horários dos docentes, dever-se-á:

 

·         Atribuir as actividades de apoio ao estudo, no âmbito do 1.º ciclo do ensino básico, ao docente titular de turma sempre que no agrupamento não possam ser realizadas por docentes sem horário lectivo atribuído, com insuficiência de tempos lectivos, com dispensa da componente lectiva, por docentes de apoio educativo ou por qualquer docente do agrupamento na sua componente não lectiva de estabelecimento. Despacho n.º 19117/2008, de 17.07, art.º 6º, n.º 3

·         Garantir que as horas destinadas ao trabalho individual e participação de reuniões não seja inferior a 8 horas para os docentes da educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico e, nos restantes níveis de ensino, 10 horas para os docentes com menos de 100 alunos e 11 horas para os docentes com mais de 100 alunos; Despacho n.º 19117/2008, de 17.07, art.º 5º, n.º 2

·         Evitar a atribuição ao docente de um número superior a oito turmas e / ou quatro conteúdos programáticos diferentes com excepção das situações limite, como é o caso das disciplinas que têm apenas um tempo semanal (45 minutos);

·         Obviar a distribuição a professores de turmas em que se encontrem familiares seus ou pessoa com quem viva em economia comum;

·         Garantir a atribuição de cargos de coordenação pedagógica, designadamente nas estruturas de orientação educativa e de supervisão pedagógica aos docentes providos na categoria de professor titular ou, na sua inexistência, aos docentes mais experientes a nível pedagógico e prioritariamente desempenhado nas horas de redução que o docente beneficie no âmbito do art.º 79º do ECD ou nas horas marcadas para prestação de serviço a nível de estabelecimento. Despacho n.º 19117/2008, de 17.07, art.º 7.º, n.º 1

·         Evitar a atribuição de Direcção de Turma a docentes que não leccionem toda a turma, nem àqueles cuja relação pedagógica seja pouco frequente (uma hora lectiva semanal – 45 minutos).

publicado por Margarida às 16:06

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Regras a ter em conta nos horários dos alunos

 

Nos horários dos alunos, dever-se-á atender a que :

 

·         As disciplinas de língua estrangeira e de Educação Física não devem ser leccionadas em dias seguidos. Tal procedimento pode acarretar prejuízos para os alunos já que terão um espaço de dias em que não têm contacto com a língua ou em que não praticam qualquer exercício;

·         A mesma disciplina não deve ser sempre leccionada ao último tempo da manhã ou da tarde;

·         Sempre que as actividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o intervalo do almoço não poderá ser inferior a uma hora nos estabelecimentos de ensino dotados de refeitório e de uma hora e trinta minutos para os restantes; Desp. 14026/2007, 03.07, n.º 4.3

·         As aulas de Educação Física só poderão iniciar-se uma hora depois de findo o período definido para almoço no horário do respectivo grupo/turma; Desp. 14026/2007, 03.07, n.º 4.4

·         Os horários devem ter uma distribuição lectiva equilibrada, pelos cinco dias da semana, de modo que não existam dias muito sobrecarregados;

·         Nos dias com um maior número de aulas, os horários deverão ter uma distribuição onde se integrem disciplinas de carácter teórico e disciplinas de carácter prático;

·         No mesmo dia, o número de aulas curriculares não deve ultrapassar 4 blocos (8 tempos de 45 minutos);

·         Na distribuição da carga lectiva semanal deve evitar-se a existência de aulas isoladas e de “furos”.

publicado por Margarida às 16:05

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Domingo, 14 de Setembro de 2008

Hinos em Horários Escolares

 

Amy Winehouse  - Valerie

publicado por Margarida às 16:49

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A propósito de educação...

 

«A história da humanidade torna-se cada vez mais uma corrida entre a educação e a catástrofe.»
 
 Fonte: "Uma Breve História do Mundo"
Autor: Wells , Henry
 
No blog do meu amigo Nelson Costa
publicado por Margarida às 16:43

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E depois da euforia de entrar na Universidade...

 

O que acontece depois?

Pouco sabemos e o que se sabe não é para euforias. Deste tema recolhemos, pelas páginas económicas da impressa, que grande parte dos licenciados do nosso país cai no desemprego, muitos acabam por sair do país. É uma boa aposta formar jovens para o mercado de trabalho dos outros países. Fica bem a um país "pobre" esta obra de caridade.

Ouvimos o primeiro-ministro que descobriu o "amor" na educação.

É normal, a educação é muito fácil de "amar assim". Aquele amor que dá prendas, cheques, discursos inflamados de paixão (eleitoral), onde tudo é fácil, sem contrariedades nem retenções, assim tipo amor de Verão. Mas o AMOR é exigente e, alguns anos depois surgem as complicações. A perspectiva do desemprego, do trabalho desqualificado, dos recibos verdes, é a realidade penosa para as famílias e para os milhares de jovens que todos os anos saem das universidades e, mais ainda, para os 44.336 que acabaram de entrar este ano. 

Deixemo-nos de "amores" senhor primeiro-ministro... Alunos e famílias precisam de respostas sérias no que respeita ao desenvolvimento económico do país de forma a receber, com dignidade, os milhares de licenciados que todos os anos o país e as famílias ajudam a formar. Este "amor" é um amor estéril que não produzirá frutos senão os eleitorais e isto, só se os portugueses continuarem cegos.

publicado por Margarida às 10:43

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Ensino Superior recebe número recorde de alunos

in, Público

Pelo terceiro ano consecutivo, o número de alunos a entrar na 1.ª fase de candidatura ao ensino superior aumentou e atingiu o valor recorde de 44.336. São mais seis por cento do que no ano anterior, quando ingressaram quase 42 mil caloiros. Os resultados são afixados amanhã mas podem ser consultados através do site da Direcção-Geral do Ensino Superior desde as 00h00 de hoje.

(...)

Ou seja, há ainda muito por escolher para os que não conseguiram um lugar. Mais de uma centena de cursos atraíram menos de 10 caloiros e 237 não chegaram aos vinte, o limite definido pelo ministério para continuar a financiar o curso

Há ainda seis formações que ficaram desertas, como é o caso da licenciatura em Restauração e Catering na Escola Superior de Turismo e Telecomunicações de Seia do Politécnico da Guarda e outras na área das engenharias e em regime pós-laboral.

(…)

Quanto a médias de entrada e com as atenções sempre centradas em Medicina, refira-se que a nota mais baixa de ingresso (registada na Universidade da Madeira) subiu ligeiramente (de 177,5 para 179, numa escala de 0 a 200). Nos nove cursos em funcionamento, houve cinco que viram as suas já elevadíssimas médias de entrada aumentar e quatro descer.

A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto foi uma delas mas continua a liderar a lista dos cursos que exigem notas mais altas: ninguém entrou com menos de 185,2 de média.

 

Médias superiores a 17

A lista divulgada pelo MCTES permite ainda concluir que há 34 formações com médias de entrada superiores a 17 valores, com os cursos na área da Saúde em maioria. Criminologia (174 valores) e Engenharia Aeroespacial (175,7 valores) são outros exemplos de licenciaturas muito cobiçadas.

No extremo oposto da tabela encontram-se os únicos dois cursos onde houve alunos a entrar com média abaixo dos 100 valores: Engenharia Electrotécnica e de Computadores no Politécnico de Setúbal e Educação Básica no Politécnico de Bragança.

publicado por Margarida às 09:51

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Sábado, 13 de Setembro de 2008

Objectivos individuais I

Penso que o documento que servirá de base à elaboração dos objectivos individuais deveria ser elaborado pelos grupos disciplinares, procurando-se a melhor adequação à especificidade de cada grupo.

Com a elaboração destes documentos de forma consensual pelos grupos disciplinares e a própria definição dos objectivos discutida pelo grupo disciplinar, conseguir-se-á um clima de colaboração e partilha entre todos, evitando-se o mau ambiente, entre os professores, que se adivinha com a implementação do novo modelo de avaliação de desempenho.
publicado por Margarida às 16:23

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Quinta-feira, 11 de Setembro de 2008

Ficha de Objectivos Individuais

 

 

Ficha definição objectivos individuais - Upload a Document to Scribd

 

publicado por Margarida às 15:58

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Circular que impede a celebração de contratos de trabalho em período de licença de maternidade

 

No ponto B pode ler-se com clareza o que para a maioria parece inacreditável.

 

 
"3. O pagamento da remuneração durante a totalidade do período da licença por Maternidade não impede o termo dos respectivos contratos, com aplicação de todos os
Efeitos do ponto de vista laboral, só podendo ocorrer retoma da actividade profissional, ou seja, o estabelecimento de nova relação jurídica de emprego, no sector público ou no privado, no fim do período da respectiva licença ou em data anterior, se o gozo daquela for feito cessar por declaração expressa, junto do serviço responsável pelo pagamento da remuneração, data em que este pagamento deverá, então, cessar.
 
Onde andam os sindicatos!!!!!!

 

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publicado por Margarida às 08:27

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Domingo, 7 de Setembro de 2008

Porque será que o protesto de bicicleta do António não foi Notícia na imprensa?

 

Chamo-me António Morais. Sou professor. Aquele professor doido que percorreu 947 km de bicicleta unindo as escolas nas quais teve o privilégio de leccionar e trabalhar com o intuito de chamar a atenção para o que se está a passar na educação.
Há muito tempo que percebi que a educação não está na moda. Quem é que se importa com ela? Talvez o governo se importe um pouco, mas só na justa medida em que possa cortar e limitar os gastos com ela. Eu importo-me muito, e acho sinceramente que este ministério com a sua obsessiva avalanche de mudanças norteadas por princípios exclusivamente economicistas delapidou e destruiu o património da classe docente: a sua dignidade e o seu empenho; e assim deu uma estocada mortal na escola pública.
Queria denunciar esta triste realidade e por desgraça descobri algo ainda mais horrível: a existência de indícios muito fortes de que a liberdade de expressão já não mora aqui! Ao longo desta legislatura foram surgindo sinais que pareciam fortuitos e pontuais do cercear da liberdade de expressão. Agora configuram, para mim, uma clara estratégia sistemática e bem urdida para calar as vozes dissonantes. Foi uma anedota sobre o Primeiro-Ministro, que custou o lugar na DREN e um processo disciplinar ao professor que a contou.
Lembro que tal piada não foi escutada pela pessoa que sentenciou e pronunciou a pena. Presumo que a anedota deveria ser péssima para ser premiada com tal castigo!!!
Foi uma simpática visita realizada por dois amáveis polícias ao sindicato da Fenprof na Covilhã na véspera da visita do Primeiro-Ministro àquela cidade, que apenas queriam tomar café. O café dos sindicatos tem outro sabor!!!
Foi a preocupação das autoridades em encontrar estacionamento em Lisboa no dia 8 de Março (o dia da Marcha da Indignação) que fez com que fossem às escolas previamente inteirar-se dos professores que iriam para a capital protestar. É excelente termos um governo preocupado com o nosso bem-estar no trânsito lisboeta!!!
Foi a proibição dos professores se deslocarem para outras escolas para participarem em reuniões sindicais.
 Nessas deslocações podem acontecer acidentes, deve ser essa a preocupação que fundamentou esta proibição. A tutela preocupa-se connosco!!!
Foi a pretensão da tutela em diminuir a representatividade dos sindicatos e, certamente, continua a ser. Afinal numa altura em que tudo o que pedido pelos trabalhadores é imediatamente concedido pelas entidades patronais… para que são necessários os sindicatos?!!!
Agora os factos estranhos que aconteceram na última etapa da minha viagem “No Trilho da Esperança”, que uniu Alcoutim a Vila Real de Santo António…
Primeiro: duas cadeias de televisão enviaram duas jornalistas e dois operadores de imagem respectivamente que me acompanharam durante uma grande parte desta última jornada e que filmaram a conferência de imprensa improvisada na rua pela impossibilidade de ser realizada dentro da escola.
Segundo: a Escola Básica 2,3 D. José I de Vila Real de Santo António, à hora da minha chegada, que ocorreu por volta das 13.30, estava encerrada, mesmo estando lá dentro pessoal administrativo e auxiliares de acção educativa que se escondiam quando chamávamos para que nos abrissem a porta.
Terceiro: a Direcção Regional de Educação do Algarve não autorizou a que se fizesse a conferência de imprensa no interior da escola.
Quarto: os telejornais das respectivas televisões que se encontraram presentes não deram qualquer notícia referente ao que tinha acontecido durante e no fim desta jornada.
Explicações para estes factos:
Primeiro, os jornalistas e os operadores de câmara das respectivas televisões foram filmar-nos com a intenção de passar o tempo e não de veicular qualquer informação. É um bom passatempo!!!
Segundo: a escola estava fechada porque era a hora de almoço, mesmo tendo sido avisados e tendo conhecimento que a hora prevista da minha chegada era as 13.00, e os funcionários iam-se escondendo, porque gostam de jogar às escondidas!!!
Terceiro: a Direcção Regional de Educação do Algarve não gosta de professores ciclistas e jornalistas dentro da escola, sobretudo em tempo de férias, podem perturbar o normal funcionamento das aulas inexistentes!!!
Quarto: a última jornada de uma viagem de protesto de bicicleta pela educação não tem nenhum interesse jornalístico, sobretudo quando a escola está fechada e quando a tutela não autorizou que se fizesse a conferência de imprensa lá dentro. É tudo muito comum e banal para ser notícia!!!
Num regime ditatorial sei que não sou livre para dizer o que quero, mas ao contrário, pensava eu, ingenuamente, num regime democrático tenho liberdade de expressão e as minhas ideias podem ser veiculadas pelos meios de comunicação social. Estava enganado!!! O que é feito do significado da palavra “democracia” e da “liberdade de expressão”? Parece que estou a viver numa “diz que é uma espécie de democracia”, com muito de “espécie” e pouco de “democracia”.
Bom, devem ser tudo coincidências estranhas e eu devo estar num estado de alucinação e ver o que em realidade não existe. A nossa democracia não está bem mas recomenda-se! Recomenda-se um tratamento eficaz para a profunda doença que padece!!!!
António Morais
(Recebido por email,  com agradecimento à Maria Vieira)
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publicado por Margarida às 12:43

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Sexta-feira, 5 de Setembro de 2008

O futuro do verdadeiro conhecimento...

Resultados, mais que previsíveis, da nossa política educativa...

Não me causará surpresa alguma encontrar nas revistas portuguesas, algo semelhante.

Resta-nos a alegria de confirmarmos que há, nisto tudo, alguma forma de globalização.

Nem tudo se perde...

 

Artigo retirado de uma revista de turismo brasileira.

Mais uma vez, com um obrigado ao Zé Eduardo Carvalho.

 

publicado por Margarida às 22:58

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SOS - Professores colocados

Qualquer semelhança com a guerra colonial não é ficção...

 

Com agradecimento ao Zé Eduardo Carvalho.

 

publicado por Margarida às 22:45

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Contratadas lesadas por engravidar

No momento em que José Sócrates anunciava novos incentivos à maternidade, o Ministério das Finanças divulgava uma circular que limita o direito das mulheres a renovar contratos a prazo durante o período de gozo da licença de maternidade.

 
Eva é professora contratada há oito anos, tantos quantos adiou o sonho de ser mãe. Julgando-se protegida pelas novas medidas do Governo, decidiu engravidar. O filho tem agora dois meses; ela usufrui, actualmente, do segundo dos cinco meses de licença de maternidade a que tem direito. Mas a situação, afinal, é incompatível. Resultado: perdeu o lugar na escola onde havia sido colocada.
"Se quisesse trabalhar, teria de renunciar à licença de maternidade. Para ficar com o meu filho, fiquei sem a colocação", explica numa carta que endereçou ao grupo parlamentar do CDS-PP.
(…)
Bettencourt Picanço, do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado(STE), admite não ter conhecimento de nenhum caso concreto, mas condena igualmente "a ilegalidade da circular que contraria as disposições legais que protegem o direito à maternidade".
A legislação é clara: no momento de assinar o contrato de trabalho, a docente deve estar em condições de o exercer. Se não estiver, não o pode aceitar. A lei é extensível à administração pública.
"Mas os professores são os mais prejudicados", volta Mário Nogueira. "Numa segunda fase de concurso, a docente lesada pode não conseguir colocação, ficando desempregada. Se for colocada, pode não ter horário completo ou para o ano lectivo inteiro. Ou pode ficar colocada numa escola cuja distância não a favoreça".

In, JN

publicado por Margarida às 22:03

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Regras e prazos para as contratações cíclicas mantêm-se neste ano escolar

As regras e prazos definidos no ano anterior para as contratações cíclicas mantêm-se para o presente ano lectivo.

De acordo com uma portaria que aguarda publicação no Diário da República, as regras e os prazos definidos relativamente às modalidades de contratação do pessoal docente contempladas na Portaria n.º 1164/2007, de 12 de Setembro, mantêm-se para o ano escolar de 2008/2009.
Assim, a contratação cíclica para satisfação de necessidades temporárias das escolas, para o ano escolar de 2008/2009, termina nas datas e para os grupos de recrutamento constantes na seguinte tabela:
Calendarização da contratação cíclica, por grupo de recrutamento

 

        Calendário     Grupos de Recrutamento
Até 17 de Setembro

 540 – Electrotecnia
 560 – Ciências Agro-Pecuárias
 610 – Música

 

  Até 8 de Outubro

200 – Português e Estudos    Sociais/História
250 – Educação Musical
310 – Latim e Grego
320 – Francês
340 – Alemão
350 – Espanhol
420 – Geografia
530 – Educação Tecnológica
550 – Informática

 

  Até 31 de Outubro

210 – Português e Francês
240 – Educação Visual e Tecnológica
260 – Educação Física
400 – História
410 – Filosofia
430 – Economia e Contabilidade
510 – Física e Química
520 – Biologia e Geologia
600 – Artes Visuais

 

  Até 31 de Dezembro 100 – Educação Pré-Escolar
110 – 1.º Ciclo do Ensino Básico
220 – Português e Inglês
230 – Matemática e Ciências da Natureza
300 – Português
330 – Inglês
500 – Matemática
620 – Educação Física

 

A partir das datas mencionadas, a contratação de docentes passa a ser realizada directamente pelas escolas, através de contratos individuais de trabalho, de modo a assegurar a substituição temporária de docentes, o recrutamento de formadores para as áreas técnicas e profissionais e, ainda, a contratação de professores para projectos especiais de enriquecimento curricular e de combate ao insucesso escolar.
 
Ainda segundo estas regras, a contratação directa pelas escolas não é autorizada desde que existam, no mesmo grupo de recrutamento, docentes dos respectivos quadros de zona pedagógica, ou que a estes tenham concorrido, sem serviço lectivo atribuído.

 

publicado por Margarida às 20:45

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1ª Contratação Cíclica - Escolas

O prazo para as escolas solicitarem os professores que ainda têm em falta, 1ª contratação cíclica, decorre até à próxima 2ª feira.

No decurso da primeira colocação de professores, verificou-se que o Ministério colocou unicamente os professores para preenchimento de horários completos. Neste momento são inúmeras as escolas que se encontram com falta de professores, os quais devem solicitar até à próxima 2ª feira.

 

Neste momento a dúvida que se coloca em muitas escolas é saber se introduzem novamente todas as vagas que têm ainda por ocupar, mesmo as que haviam solicitado aquando do concurso para necessidades residuais, ou se solicitam apenas os professores para as novas vagas que surgiram após a colocação dos últimos professores.

 

Por informação da DGRHE as escolas devem pedir, nesta fase,  todos os professores que têm em falta, ou seja, mesmo os que haviam pedido nas necessidades residuais e para os quais não se verificou a ocupação do lugar. 

 

 

publicado por Margarida às 19:48

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Segunda-feira, 1 de Setembro de 2008

NOVA LÍNGUA PORTUGUESA

 

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos  'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical - isto tem sido um fartote pegado!
 
As
criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber menção de 'auxiliares de apoio doméstico’.

De igual modo, extinguiram-se nas escolas os '
contínuos 'passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'.  
Os
vendedores de medicamentos,  com  alguma prosápia, tratam-se  por 'delegados de informação médica'.
 
E pelo mesmo processo transmudaram-se os
caixeiros-viajantes em  'técnicos de vendas'.
 
O
aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
 
Os
gangs étnicos são 'grupos de jovens'
 
Os
operários  fizeram-se de  repente 'colaboradores';

As
fábricas, essas, vistas de dentro são  'unidades produtivas'e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
 
O
analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
 
Desapareceram dos comboios as
1.ª e 2.ª classes, para não ferir a  susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se  preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
 
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou
mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
 
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes
crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'

  Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas  escolares extinguiram os
alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.

Ainda há
cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem  não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio,  como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)

  As
putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.
 
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em '
implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.

E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.                    

Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma  'politicamente correcta'.  
E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que tenta destruir a educação em Portugal?  
 

Ministra!  
publicado por Margarida às 13:13

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Professores Globalização

Por cá e por lá, a música é a mesma...

 

 

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publicado por Margarida às 08:36

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