E assim se retoma o que se interrompeu a 8 de Março.
Primeiro a Escola Secundária de Stª Mª da Feira que rejeitou os fundamentos, os termos e as intenções do novo modelo de gestão das escolas e comprometeu-se a não viabilizar o seu funcionamento, por via da não apresentação de candidaturas dos professores ao conselho geral transitório.
Seguem-se-lhe mais duas escolas, uma das quais a Secundária D. Maria II em Braga, onde os professores dão mais um sinal de resistência colectiva com o voto nulo ou em branco na eleição para o Conselho Geral Transitório.
Pois então, votemos em branco.
Assembleia de Escola de Secundária de Stª Mª da Feira diz não ao novo modelo de direcção e gestão das escolas
No âmbito do amplo debate democrático que o DIA D proporcionou, um grande número de professores da Escola S/3 de Santa Maria da Feira rejeitou os fundamentos, os termos e as intenções do novo modelo de gestão das escolas e comprometeu-se a não viabilizar o seu funcionamento, por via da não apresentação de candidaturas dos professores ao conselho geral transitório.
Com base neste compromisso, e na convicção de que era importante mostrar rapidamente que os professores podem, só por si, derrotar o modelo do ME, foi aberto concurso e os docentes não apresentaram candidaturas.
Se este exemplo se multiplicar e se conseguirmos, por esta via, evitar a constituição do conselho geral num número muito significativo de escolas, estaremos a impor uma importante derrota à equipa de Lurdes Rodrigues e a dar corpo à exigência de que a manutenção de um modelo democrático, colegial e electivo é, hoje, inseparável do combate à desprofissionalização e à descaracterização da profissão docente que os actuais responsáveis do ME, fiéis discípulos da ideologia neoliberal, por todos os meios pretendem impor.
Seguir o exemplo dos professores da Escola S/3 de Santa Maria da Feira e rejeitar um modelo marcado pelo centralismo, pelo autoritarismo e pelo seguidismo é também contribuir para a derrota de uma ideologia bacoca, mas perigosa, que pretende destruir a solidariedade e a igualdade e instalar no seu lugar o individualismo, a indiferença, a insegurança, a obediência e a submissão.
Santa Maria da Feira, Junho de 2008
O primeiro passo para travar deste atropelo à gestão democrática das escolas será a não constituição dos órgãos que viabilizam este modelo.
Mas uma escola só não basta.. são precisas muitas mais.. TODAS!!!
Comunicado da CONFAP à Comunidade
"A Escola para ser efectivamente da Comunidade Educativa tem de partilhar a sua Gestão e Autonomia, única via para a legitimidade democrática, o pluralismo de interesses e o exercício de cidadania por todos os seus elementos constituintes – alunos, pais, professores e outros, de acordo com os princípios gerais definidos no Artigo 3.º da proposta legislativa.
Neste contexto, entendemos que a dignidade profissional dos professores não está nem poderia estar em causa. A sua dignidade está no exercício da sua actividade profissional na sala de aula. É aqui que se espelha e exerce a sua vocação!" ver comunicado
Nesta cruzada do ME contra os professores e contra as escolas é de lamentar que, a maior parte dos notáveis da pedagogia e da sociologia da educação, não tenham opinião. Será porque são cúmplices nesta trama e alimentam esta política educativa reaccionária e destrutiva?
Reaccionária, porque cria obstáculos à inovação educativa querendo normalizar, pela mediocridade, a acção dos docentes.
Destrutiva, porque prejudica a acção pedagógica e burocratiza todo o processo num desgaste violento dos professores, sem resultados positivos no processo de ensino aprendizagem.
Nesta campanha contra escolas e professores contamos, também, com a CONFAP que, pelas posições que assume não representa, certamente, os interesses dos alunos. Aos pais e aos órgão que os representam na escola, compete defender os interesses dos alunos e não representarem-se a si próprios procurando, nestes espaços, meios de promoção de alguns que procuram protagonismo.
O novo modelo de gestão valoriza todas as forças satélites da escola, comunidades locais, autarquias, encarregados de educação e, esquece que essas forças são apenas acessórios e que os professores e os alunos são os intervenientes essenciais.
Um modelo que não respeita este princípio, não pode servir a Educação.
Tudo indica que este novo modelo de gestão nos será imposto e cumpri-lo-emos, mas não cairemos no silêncio.
Professores e escolas estarão sempre cá, sempre presentes, dentro e fora da sala de aula. Onde houver um aluno e um professor há uma escola sem burocracias e sem hierarquias que indiciam totalitarismos.
Educação é prioritária ao transferir competências
"A Educação será o sector prioritário na transferência de competências para os municípios. Esta foi a garantia dada, ontem, à Associação Nacional de Municípios, Portugueses (ANMP) por José Sócrates, durante a reunião convocada pelo chefe do governo. Aos autarcas foi prometido, para a próxima semana, a entrega de um diploma sobre a matéria, para que o Conselho de ministros a aprove a 7 de Fevereiro (a data foi dita de forma precisa, segundo confirmou Rui Solheiro, da ANMP, ao JN). A urgência tem um motivo, Sócrates quer as novas regras em funcionamento já no próximo ano lectivo - em Setembro." JN
Nada é deixado ao acaso, até a data da aprovação é definitiva... Fim de discussão!
Ocorre-me uma ideia perversa, recordar aqui a constituição do Conselho Geral, novo órgão da futura gestão das escolas.
Como é óbvio, uma coisa nada tem a ver com a outra...
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