Quinta-feira, 11 de Dezembro de 2008

Tudo previsível...

 

Reunião de Ministério e sindicatos acaba em «desacordo»
 
«O desacordo foi evidente, foi completo», resumiu Mário Nogueira, à saída da reunião entre a Plataforma Sindical e o Ministério da Educação. Os sindicalistas acusam Maria de Lurdes Rodrigues de não aceitar alterações ao seu modelo de avaliação do desempenho e anunciam que a luta dos docentes vai continuar nas escolas.
 

Do lado do Ministério da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues foi clara ao negar a possibilidade de suspender a avaliação. Do lado dos sindicalistas, repetiu-se a ideia de que este processo está «a perturbar a actividade das escolas».

 

«O desacordo foi evidente, foi completo», assumiu Mário Nogueira, em declarações aos jornalistas, à saída da reunião.

O líder da Plataforma Sindical apelou aos professores para que «continuem a sua luta nas escolas» e anunciou que – além da greve já agendada para o dia 19 de Janeiro – os sindicatos irão distribuir pelas escolas um «manifesto pela suspensão da avaliação» e organizar uma «jornada nacional de reflexão e luta em todas as escolas» no dia 13 de Janeiro.

 

Nogueira explicou que os sindicatos levaram ao Ministério uma proposta de sistema transitório de avaliação do desempenho para aplicar este ano lectivo. Esse modelo consiste numa auto-avaliação, num dossier com os trabalhos do professor – entre os quais a planificação de aulas e os testes – e numa hetero-avaliação, conduzida pelo conselho pedagógico e pelo conselho executivo de cada escola.

 

Do lado do Governo, encontraram a posição que o secretário de Estado Jorge Pedreira já tinha anunciado: a avaliação não será suspensa.

«São posições verdadeiramente contraditórias», diz Nogueira, que explica, no entanto, continuar disponível para comparecer no dia 15 de Dezembro na próxima reunião negocial com o Ministério para discutir «a revisão do Estatuto da Carreira Docente».

 

 

publicado por Margarida às 22:38

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Domingo, 7 de Dezembro de 2008

No Blog do Nelson Costa

O Naufrágio de quem ? II

 

De tanto ler História, pareço bruxo. Pelos vistos, os meus receios não eram de todo infundados.

Agora, temos uma nova versão do velho memorando. São as tréguas. Isto quando, no dia anterior, a Ministra afirmava, no Parlamento, estar disposta a negociar tudo, excepto as quotas e a divisão da carreira. E contudo, pasme-se, nem sequer teve necessidade de suspender o actual modelo de avaliação para que ,de bandeja ,os sindicatos lhe oferecessem aquilo de que ela mais precisa . Tempo. Só o tempo será capaz de diluir toda esta atmosfera de contestação e luta.

Por isso não percebo. Receio bem que a velha táctica leninista de " um passo em frente , dois passos atrás " esteja a ser recuperada. As negociações não deveriam, de acordo com o mandato que os professores conferiram aos sindicatos, ser apenas retomadas caso a tutela suspendesse a execução do actual modelo de avaliação?

Reunir para quê ? Para discutir as únicas questões que para a Ministra estão acima de qualquer negociação? Quais são, então, os sinais de abertura de que falam os sindicatos e que os levam a suspender as greves previstas? Será possivel, com estes passos de bailarina, motivar as pessoas para encararem  formas de luta mais duras, como as greves de zelo às avaliações? Porquê desaproveitar o momento ? A imaginação esgotou-se, precisam de tempo para pensar ? É uma questão de calendário? Continuo a não perceber. De tanto esperarem pela fruta madura vão acabar por vê-la apodrecer. A não ser que eu esteja enganado. Tudo isto pode ser apenas encenação. Uma encenação de que ambas as partes estão conscientes. Mas pode ser também que professores e sindicatos estejam a falar de coisas diferentes. Para mim, com as anunciadas tréguas acabaram apenas de dar mais  um sopro de vida a um cadáver já anunciado. Que sejam os sindicatos a fazê-lo,  deve no mínimo fazer-nos pensar.

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publicado por Margarida às 02:21

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Sexta-feira, 5 de Dezembro de 2008

Ministério desmente suspensão da avaliação e encerra negociações

No final de um breve encontro com o secretário de Estado Adjunto da Educação, o porta-voz da Plataforma Sindical dos Professores, Mário Nogueira, anunciou que «tudo estará em cima da mesa» numa reunião a realizar dia 15 de Dezembro, incluindo uma possível suspensão do actual modelo de avaliação dos professores.

 

A «disponibilidade» entendida pelos sindicatos levou mesmo à desmarcação das greves regionais de professores previstas para a próxima semana.

No entanto, o Ministério da Educação declara que «chegou hoje ao fim o processo de negociação das medidas tomadas pelo Governo no dia 20 de Novembro para facilitar a avaliação do desempenho dos professores».

 

Em comunicado divulgado esta noite no site oficial do ME, o ministério de Maria de Lurdes Rodrigues sublinha que «os sindicatos neste processo não apresentaram qualquer alternativa ou pedido de negociação suplementar», e que o ME «não suspenderá a avaliação de desempenho, que prossegue em todas as escolas nos termos em que tem vindo a ser desenvolvida». in, Sol

 

Será que alguém pode explicar o que se passa?

Já passámos a fase da comédia e , para mim, entramos na fase do descrédito!

 

publicado por Margarida às 22:46

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Plataforma suspendeu as greves regionais

A Plataforma Sindical dos Professores suspendeu hoje as greves regionais agendadas para a próxima semana, considerando que, pela primeira vez, o Ministério da Educação (ME) aceitou negociar uma eventual suspensão do modelo de avaliação de desempenho.

No final de um breve encontro com o secretário de Estado Adjunto e da Educação, o porta-voz da Plataforma, Mário Nogueira, anunciou que será realizada no próximo dia 15 uma reunião "onde tudo estará em cima da mesa", nomeadamente a revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD).

"Perante a disponibilidade do ME, que, pela primeira vez, aceitou uma negociação onde não estão apenas as questões da avaliação mas outros aspectos do ECD, em nome da Plataforma suspendemos as greves regionais da próxima semana", afirmou o sindicalista. in, lusa

 

Quando a esmola é grande e, sem que nada o fizesse prever,  o pobre desconfia.

Todos sabemos que os pontos mais relevantes da luta dos professores se prendem com a divisão da carreira e com as quotas, sendo o modelo de avaliação um problema menor. Também conhecemos, por experiência, as consequências dos "entendimentos" e conhecemos, igualmente, a capaciade deste governo para inverter o sentido das coisas, transformando o mais absuro e aberrante em algo absolutamente fabuloso e positivo, como imagem que quer passar para a opinião pública.

Quero acreditar que o que move os sindicatos, nomeadamente Mário Nogueira, não são interesses poíticos, mas a defesa dos interesses da classe profissional que representa.

Duas vezes e da mesma forma, era demais...

publicado por Margarida às 22:21

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PS "chumba"resoluções pela suspensão da avaliação, Manuel Alegre a favor

 

Os projectos de resolução da oposição pela suspensão do processo de avaliação dos professores foram hoje "chumbados" pelo PS, numa votação em que seis deputados da maioria, entre eles Manuel Alegre, "furaram" a disciplina de voto.

Os projectos de resolução do BE, PCP, PSD, PEV e da deputada não inscrita Luísa Mesquita tiveram o voto favorável de cinco deputados do PS - Manuel Alegre, Teresa Portugal, Matilde Sousa Franco, Eugénia Alho e Júlia Caré.

No caso do texto do CDS, juntou-se mais um deputado socialista ao voto favorável - João Bernardo - e uma deputada absteve-se - Odete João.

A votação da resolução dos democratas-cristãos suscitou dúvidas à bancada proponente que pediu uma recontagem "em contraprova", nas palavras do presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

Recontados os votos, Gama anunciou que o texto foi chumbado com o voto contra de 101 deputados, os votos a favor de 80 deputados e uma abstenção.

 

Se todos estivessem presentes o desfecho teria sido bem diferente e o problema teria ficado resolvido.

Senhores deputados da oposição, por onde andam quando é preciso que façam o vosso trabalho?

 

publicado por Margarida às 15:51

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Cedências na Educação só na véspera de eleições

 

 

A ministra da Educação foi ontem ao Parlamento admitir que o modelo de avaliação dos professores pode vir a ser alterado e até substituído. Nunca neste ano lectivo, mas para o próximo. Um calendário que permite a Maria de Lurdes Rodrigues avançar para negociações com os docentes pouco antes das legislativas de 2009

O modelo de avaliação dos professores pode ser alterado ou mesmo substituído no próximo ano lectivo - mas no actual é para aplicar.
Foi isto que a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, foi ontem dizer ao Parlamento, perante uma oposição que, de forma unânime, exige a suspensão do processo. Nem pensar, foi a reacção da ministra - o modelo tem de ser aplicado para que possa ser avaliado. Uma avaliação que abrirá espaço à negociação no final do ano lectivo. Ou seja, pouco antes das legislativas.

"Uma vez iniciada neste ano lectivo uma avaliação séria dos professores estarei totalmente aberta a que se discutam todas as alterações, todas as melhorias a este modelo, ou mesmo à sua substituição", afirmou a ministra da Educação, antes de acrescentar - "Mas nos actos lectivos seguintes, não neste."

A disponibilidade de Maria de Lurdes Rodrigues para aceitar alterações fica assim remetida para os meses de Junho/Julho do próximo ano - ou seja, nas vésperas das eleições legislativas, que deverão ser marcadas para Setembro.
 

 

publicado por Margarida às 15:42

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Domingo, 30 de Novembro de 2008

Governo admite negociar novo modelo de avaliação

O Ministério da Educação está disponível para começar a negociar um novo modelo de avaliação. Assim que os sindicatos o requeiram, mas sem pré-condições, frisou, ontem, o secretário de Estado adjunto, Jorge Pedreira.

"A nossa esperança é que os sindicatos se sentem à mesa e negoceiem", afirmou Jorge Pedreira, ontem, à saída de uma reunião na sede do PS, em Lisboa. O primeiro-ministro, a ministra da Educação e o secretário de Estado, Valter Lemos, também estiveram presentes no encontro com cerca de cem professores militantes socialistas. De manhã, na reunião da Comissão Política do partido, José Sócrates defendeu que a avaliação docente vai prosseguir porque já extravasou o âmbito exclusivo da Educação, sendo agora uma causa do partido, do Governo e dele próprio. In,JN

 

 

O governo prepara-se para baixar a guarda e deixar cair tudo quanto constitui crítica ao modelo de avaliação, inclusive, a possibilidade de um novo modelo está, agora, em cima da mesa!

Mudanças tão rápidas de princípios deixam-me desconfiada… E se não for pedir demais, que os sindicatos lembrem aos senhores do PS que, o maior problema em discussão não é o modelo de avaliação de desempenho, mas o ECD.

Para mim está bem claro… ou o tom do discurso se centra rapidamente nos aspectos mais gravosos do ECD, como a divisão da carreira, o vergonhoso concurso para professor titular, as quotas e o sistema de progressão e, devolvemos dignidade às manifestações dos professores, ou andamos todos a brincar às manifestações(zinhas).

Greve, exclusivamente para a exigir a simplificação do modelo de avaliação, que já está simplificado, ou até a suspensão do mesmo, mas que não inclua pressupostos mais abrangentes, os quais estão na base da adesão massiva dos professores a este movimento de luta da classe, parece-me “muito fraquinho”. Antes, vejo lá no fundo um “entendimento 2” e as questões fulcrais não serão resolvidas.

 

 

publicado por Margarida às 11:23

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Quinta-feira, 20 de Novembro de 2008

O que está errado é o ECD

Ministra admite erros no processo de avaliação dos professores

«Tenho de reconhecer que a forma como estávamos a concretizar a dimensão relativa aos resultados escolares não era confortável, nem razoável, mas excessiva, desajustada e com erros técnicos», disse Maria de Lurdes Rodrigues, esta quinta-feira, em entrevista à RTP.

A titular da pasta da Educação disse ainda esperar que as medidas aprovadas esta quinta-feira pelo Governo vão ao encontro dos «problemas manifestados pelos professores».
 
Questionada sobre se as críticas no interior do PS pesaram na adopção de medidas de simplificação do processo de avaliação, a governante afirmou apenas que foi «a existência de problemas» que levou a essa decisão. in, TSF
 

A senhora ministra leva demasiado tempo a reconhecer os erros e mesmo, o que reconhece é insuficiente. 

Esta demora infantil custou a todos os docentes trabalho inútil, desgaste psicológico, instabilidade nas escolas. E responsabilidades...? Não há!

Este reconhecimento é de qualquer forma insuficiente, melhor dizendo, é coisa nenhuma, porque o que está errado não é o modelo de avaliação, esse, é simplesmente  um pormenor no muito que há a reconhecer de errado no Estatuto da carreira docente.

 

 

 

publicado por Margarida às 23:53

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Ministra altera avaliação de professores mas não suspende

O Conselho de Ministros extraordinário de quinta-feira decidiu-se pela continuação da avaliação dos professores, mas foram apresentadas medidas para combater a «sobrecarga de trabalho» e o «excesso de burocracia» do processo

 

Em conferência de imprensa, Maria de Lurdes Rodrigues afirmou que ouviu «todas as escolas e o parecer e a visão dos problemas que temos pela frente por parte dos conselheiros», e apresentou «soluções» para estes mesmos problemas, sem suspender o processo.

 

«Todos os avaliados, desde que requeiram, terão um avaliador da sua área disciplinar», garantiu a ministra, que prometeu ainda «medidas de orientação para a simplificação das fichas de avaliação».

 

Foi também anunciada a «dispensa de utilização dos resultados dos alunos na avaliação dos professores», a redução de «três para dois o número de aulas a observar» e a «compensar nos horários dos professores avaliadores o tempo dedicado à avaliação».

As aulas de observação só serão realizadas por solicitação dos docentes, mas se estes não o fizerem, não terão direito à classificação máxima.

Maria de Lurdes Rodrigues reiterou ainda que «a avaliação é um dado adquirido em todas as escolas» e evitou responder se tinha condições para continuar à frente do Ministério da Educação, limitando-se a sorrir.

Pedro Silva Pereira, ministro da Presidência, assumiu a alteração da avaliação dos professores como «uma decisão do Governo», «dirigida ao coração dos problemas detectados», e exortou os sindicatos a corresponderem a esta tomada de posição do Executivo.

Numa primeira reacção às declarações de Maria de Lurdes Rodrigues, o secretário-geral da FNE, João Dias da Silva, declarou à SIC Notícias que as medidas anunciadas são «claramente insuficientes» e que «não respondem» às questões levantadas pelos professores.in, Sol

 

publicado por Margarida às 20:48

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Terça-feira, 18 de Novembro de 2008

MLR acaba de chegar de Marte

 

 «A avaliação é um dado adquirido em todas as escolas»

A ministra da Educação convocou uma conferência de imprensa extraordinária, ao final de um dia de negociações com os professores e com o Conselho das Escolas, que exigiram a suspensão do actual modelo de avaliação. Maria de Lurdes Rodrigues não cede.

 

Confrontada pelos jornalistas com as exigências do Conselho das Escolas, a ministra da Educação evitou comentar o pedido de suspensão do actual modelo de avaliação de professores.

«Aquilo de que as escolas me deram conta foi da dificuldade de gerir momentos de tensão», afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, que afirmou que «em todas as escolas» se está a trabalhar para executar a avaliação de professores.

 

«A avaliação é um dado adquirido em todas as escolas», assegurou, numa conferência de imprensa marcada por alguma tensão entre os jornalistas e a ministra.

«No momento próprio tomarei as decisões que acharei necessário tomar», afirmou Maria de Lurdes Rodrigues, que no entanto assegurou que «a avaliação será feita este ano».

 

A firmeza da ministra colide com a exigência da Fenprof da suspensão imediata da avaliação. Hoje, o líder da federação sindical, Mário Nogueira, anunciou que abandonará a reunião de quarta-feira com o Ministério caso Maria de Lurdes não suspendesse a avaliação.

(...)

in, Sol

 

 

Que alguém informe a senhora ministra que as coisas não são bem assim...

Ou a informação não passa ou a senhora ministra não entende português. Se o problema for a dificuldade com a língua portuguesa, os professores elaboram um Plano de Recuperação...

 

publicado por Margarida às 22:32

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Sexta-feira, 14 de Novembro de 2008

Ministra rejeitou pedidos de suspensão da avaliação

 

Maria de Lurdes Rodrigues respondeu, esta quinta-feira, às escolas que fizeram chegar pedidos de suspensão da avaliação do desempenho dos docentes. A mensagem da ministra foi clara: «As suspensões não foram autorizadas» in, sol

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publicado por Margarida às 18:12

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Quinta-feira, 13 de Novembro de 2008

Equipas da DGRHE pressionam Conselhos Executivos

 

O secretário de Estado Adjunto e da Educação afirmou esta quarta-feira que algumas escolas estão a complicar involuntariamente o processo de avaliação de desempenho, devido à necessidade que sentem de fundamentar ao máximo as notas que vão atribuir.
"Há uma ilusão de objectivismo que se introduziu em algumas escolas que leva à complexização excessiva, desnecessária e desadequada do processo. Nesse sentido, a missão do Ministério da Educação é ajudar as escolas a fazer bem e a simplificar", afirmou Jorge Pedreira, durante um debate na Assembleia da República sobre o Orçamento de Estado do sector para 2009.
(...)
"Para justificar isso produzem uma quantidade de papéis e têm discussões intermináveis sobre indicadores que naturalmente pesam sobretudo no trabalho dos professores", afirmou.
Para ajudar as escolas a simplificar o processo, acrescentou, a tutela enviou para as escolas equipas e técnicos das Direcções Regionais de Educação e da Direcção-Geral de Recursos Humanos da Educação. in, JN
 

As afirmações do senhor Secretário de Estado deixam-me uma dúvida: Será que a equipa do ME conhece realmente o teor do monstro que criou com a publicação do Decreto Regulamentar n.º2/2008? e mais... será que esta equipa ministerial conhece o valor do conceito de Estado de Direito?

Se realmente conhece o Dec. Reg. n.º2/2008, sabe, por certo, que a aplicação do mesmo é complexa, isto se, o que se pretende é a aplicação do preceituado no mesmo.

Leitura diferente terá se o objectivo é constar na legislação, apenas para que conste, mas na prática faz-se de forma simplex, como quem faz de conta...

A formação profissional e cívica dos professores é a de quem respeita e valoriza  o Estado de Direito e não a república da bananas.

 

Relativamente às equipas técnicas que estão a ser enviadas às escolas, segundo o senhor Secretário de Estado, para ajudar as escolas, a realidade é outra bem diferente.

A informação que nos chega (e chega de fontes identificadas, mas que, por motivos óbvios, precisam manter-se no anonimato) é a de que, estas equipas têm ameaçado os Conselhos Executivos e os professores avaliadores que levantam dúvidas, relativamente à aplicação do modelo de avaliação de desempenho. Exigem que lhes seja facultado o documento subscrito pelos docentes das escolas a solicitar a suspensão do processo de avaliação, numa atitude em tudo pidesca.

Estas situações têm ocorrido em algumas escolas de Lisboa, por onde as equipas de monitorização da avaliação de desempenho têm espalhado o medo pressionando os Conselhos Executivos, sob ameaça, a prosseguirem com a aplicação do modelo de avaliação. 

 

 

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publicado por Margarida às 19:05

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Terça-feira, 11 de Novembro de 2008

A ministra e a Justiça de Fafe

 

Cerca de três centenas de manifestantes, entre alunos e professores, obrigaram esta tarde a Ministra da Educação a abandonar a cidade de Fafe, sem cumprir o evento que tinha programado. Com palavras de ordem e ovos, os protestantes nem deixaram a ministra pôr o pé fora do carro.

 

 

Maria de Lurdes Rodrigues tinha programada a presença na entrega de diplomas a mais formandos do Centro de Novas Oportunidades da Escola Profissional de Fafe. À chegada ao Estúdio Fénix, local marcado para a sessão, Maria de Lurdes Rodrigues deparou-se com a manifestação.

Os alunos aproximaram-se rapidamente da viatura oficial, alguns atirando ovos, e a ministra nem chegou a sair do carro. Após uma curta conversa circunstancial com o presidente da Câmara Municipal o carro da governante arrancou a grande velocidade em direcção à auto-estrada.

Na sua frente seguiu o carro que transportava Margarida Moreira, directora da Direcção Regional de Educação do Norte. Sujeito à ira dos alunos esteve a viatura oficial do município de Fafe.

Após este incidente chegaram ao local mais reforços da GNR que controlaram a situação. No entanto, há a registar a identificação de alguns alunos e a apreensão de algumas caixas de ovos.

A cerimónia de entrega de diplomas decorreu sem a presença da Ministra.

 

Para quem desconhece, a isto se chama "Justiça de Fafe" e como em outros tempos, os alunos de Fafe honraram, hoje, ao mais alto nível.

 

Com Fafe ninguém fanfa!

 

publicado por Margarida às 18:41

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Segunda-feira, 10 de Novembro de 2008

Abismo - TSF

Abismo - "entre a ministra e nós todos, quando diz que entrega a educação, afinal, a indigentes e a chantagistas facilmente manipuláveis" ...

 

Estará a senhora ministra a referir-se a nós, 120 mil professores? Não pode ser verdade...

Na TSF

 

publicado por Margarida às 22:35

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Sexta-feira, 31 de Outubro de 2008

Comunicado PROmova

Olá colegas,

 

Nesta fase da contestação às políticas do ME e atendendo aos constrangimentos criados pela convocação de duas manifestações de professores (8 e 15 de Novembro), O Movimento PROmova partiu para o processo negocial com a Fenprof e os outros Movimentos com o lema “Unidos, ganhamos todos; divididos, perdemos todos”. A partir deste espírito, foi possível concertar posições à volta de um conjunto de princípios prioritários e indeclináveis para os professores, além de estruturantes da “genética” do PROmova, especificamente, a exigência de suspensão imediata deste modelo de avaliação do desempenho e a rejeição da divisão arbitrária e injusta da carreira que, entre outras injustiças, desacredita todo o processo de avaliação do desempenho. Como estes postulados se encontram salvaguardados no comunicado conjunto, não hesitamos em contribuir para a unidade dos professores, associando-nos à ideia de uma manifestação única de sindicatos e movimentos.


Neste sentido, apelamos a todos os educadores e professores portugueses para rumarem a Lisboa, no dia 8 de Novembro, dando um sinal inequívoco da sua força reivindicativa. Uns irão pelos seus sindicatos, outros irão pelos movimentos com que se identificam e outros irão por si próprios. Mas é importante que vamos todos!


Para nós, mantém-se o apelo que lançámos “Uma escola, um autocarro”, pelo que os professores que abriram, nas escolas, inscrições para o dia 15, devem manter essa iniciativa, transferindo-a para o dia 8, e apresentarem-se, em Lisboa, em nome da sua escola.


Encontramo-nos todos, em Lisboa, no dia 8 de Novembro.

Aquele abraço,

PROmova

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publicado por Margarida às 19:19

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Sábado, 25 de Outubro de 2008

Já não falta tudo...

 


O Cerco - Celebrity bloopers here

 

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publicado por Margarida às 22:28

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Quinta-feira, 9 de Outubro de 2008

Afinal as autarquias vão pagar o "Magalhães" e não sabiam!!!

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) confirmou à TSF que há autarquias que estão a ser notificadas pelo Ministério da Educação para pagarem a factura total ou parcial da Internet dos computadores Magalhães.

 

Segundo a Associação, centenas de cartas timbradas estão a chegar às autarquias para que estas passem a assumir um encargo anual de 300 euros pela ligação à Internet em banda larga de cada computador Magalhães, nomeadamente 45 euros pelo modem e 250 pela ligação.

Estas cartas já foram enviadas pelo menos pela Direcção Regional de Educação do Norte e pela Direcção Regional de Educação da Zona Centro.

A situação levou a que os autarcas reunissem quarta-feira de urgência o Conselho Directivo, onde foi decidido não assumirem quaisquer responsabilidades ou encargos, apurou a TSF.

Neste sentido, a Associação notificou todas as autarquias, incluindo as lideradas por executivos do PS, para não pagarem as facturas.

Além disso, a ANMP enviou um pedido de esclarecimentos urgente ao Gabinete da Ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, sobre esta situação.

Para as autarquias, são os pais que devem suportar esse encargo, sendo que aqueles que não tiverem condições económicas para tal devem recorrer ao Governo e não às câmaras.

Os dirigentes da ANMP contactados pela TSF ironizaram a situação, considerando que é como oferecer uma prenda a alguém e depois pedir à outra pessoa para pagar a conta.

Este esclarecimento surge depois da denúncia do deputado do PSD Agostinho Branquinho, feita esta quinta-feira, que acusou o Ministério da Educação de intimar as autarquias a pagarem modems e ligação à Internet dos computadores Magalhães distribuídos a alunos do primeiro ciclo do ensino básico.

 

http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1025123

 

Senhora ministra, que mau exemplo...

 

Tão amigos que eles eram... Isto não se faz, senhora ministra! Onde ficam as boas maneiras e as regras da  boa educação? Então oferecem-se prendas ao "pais dos meninos", sim, porque estes é que contam, e manda-se a conta para o vizinho.

Não me parece nada bem...

Esta atitude não me espanta. Revela coerência da parte da senhora ministra que, como sempre, decide, manda aplicar e os outros que assumam as responsabilidades e as consequências.

 

Dou as boas-vindas às autarquias...

 

 

publicado por Margarida às 19:16

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Domingo, 21 de Setembro de 2008

Divergência!!! Onde?

Ministra rejeita divergências com Cavaco sobre escolaridade obrigatória 

 

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, rejeitou hoje qualquer divergência com o Presidente da República, Cavaco Silva, sobre o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, sublinhando que esse objectivo pode ser alcançado de diversas formas.

"Não há nenhuma divergência de pontos de vista nesta matéria. A ambição e as metas do país são o nível de ensino secundário para todos. O modo como este objectivo se alcança pode ser diverso e podemos trabalhar sobre diferentes propostas", afirmou a titular da pasta da educação, depois de visitar uma escola em Évora.

Na segunda-feira, Cavaco Silva defendeu o alargamento da escolaridade obrigatória até ao 12º ano, manifestando a sua convicção de que esta é uma "meta para o futuro" que não demorará muito a ser definida e afirmando que este objectivo é "fundamental para o desenvolvimento e progresso" do país. in, Público

Há divergir claramente e há quem ande às voltas  na divergência... 

Divergir! Eis a questão

publicado por Margarida às 11:40

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Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008

Sim Alteza...

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publicado por Margarida às 10:16

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Segunda-feira, 1 de Setembro de 2008

NOVA LÍNGUA PORTUGUESA

 

Desde que os americanos se lembraram de começar a chamar aos pretos  'afro-americanos', com vista a acabar com as raças por via gramatical - isto tem sido um fartote pegado!
 
As
criadas dos anos 70 passaram a 'empregadas domésticas' e preparam-se agora para receber menção de 'auxiliares de apoio doméstico’.

De igual modo, extinguiram-se nas escolas os '
contínuos 'passaram todos a 'auxiliares da acção educativa'.  
Os
vendedores de medicamentos,  com  alguma prosápia, tratam-se  por 'delegados de informação médica'.
 
E pelo mesmo processo transmudaram-se os
caixeiros-viajantes em  'técnicos de vendas'.
 
O
aborto eufemizou-se em 'interrupção voluntária da gravidez';
 
Os
gangs étnicos são 'grupos de jovens'
 
Os
operários  fizeram-se de  repente 'colaboradores';

As
fábricas, essas, vistas de dentro são  'unidades produtivas'e vistas da estranja são 'centros de decisão nacionais'.
 
O
analfabetismo desapareceu da crosta portuguesa, cedendo o passo à 'iliteracia' galopante.
 
Desapareceram dos comboios as
1.ª e 2.ª classes, para não ferir a  susceptibilidade social das massas hierarquizadas, mas por imperscrutáveis necessidades de tesouraria continuam a cobrar-se  preços distintos nas classes 'Conforto' e 'Turística'.
 
A Ágata, rainha do pimba, cantava chorosa: «Sou
mãe solteira...» ; agora, se quiser acompanhar os novos tempos, deve alterar a letra da pungente melodia: «Tenho uma família monoparental...» - eis o novo verso da cançoneta, se quiser fazer jus à modernidade impante.
 
Aquietadas pela televisão, já se não vêem por aí aos pinotes
crianças irrequietas e «terroristas»; diz-se modernamente que têm um 'comportamento disfuncional hiperactivo'

  Do mesmo modo, e para felicidade dos 'encarregados de educação' , os brilhantes programas  escolares extinguiram os
alunos cábulas; tais estudantes serão, quando muito, 'crianças de desenvolvimento instável'.

Ainda há
cegos, infelizmente. Mas como a palavra fosse considerada desagradável e até aviltante, quem  não vê é considerado 'invisual'. (O termo é gramaticalmente impróprio,  como impróprio seria chamar inauditivos aos surdos - mas o 'politicamente correcto' marimba-se para as regras gramaticais...)

  As
putas passaram a ser 'senhoras de alterne'.
 
Para compor o ramalhete e se darem ares, as gentes cultas da praça desbocam-se em '
implementações', 'posturas pró-activas', 'políticas fracturantes' e outros barbarismos da linguagem.

E assim linguajamos o Português, vagueando perdidos entre a «correcção política» e o novo-riquismo linguístico.                    

Estamos lixados com este 'novo português'; não admira que o pessoal tenha cada vez mais esgotamentos e stress. Já não se diz o que se pensa, tem de se pensar o que se diz de forma  'politicamente correcta'.  
E na linha do modernismo linguístico, como se chama uma mulher que tenta destruir a educação em Portugal?  
 

Ministra!  
publicado por Margarida às 13:13

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Segunda-feira, 19 de Maio de 2008

Chumbar é retrógrado?

Muito do que politicamente este Governo tem decidido não se orientou para a maior e melhor aprendizagem dos alunos

 

Em entrevista à SIC Notícias, a 12 de Abril, e nesta coluna, a 16 do mesmo mês, expus as razões que me levaram a considerar estrategicamente errada a decisão da Plataforma Sindical, conducente à assinatura de um 'entendimento' com o Ministério da Educação. O que teria acontecido se a actuação da plataforma fosse diversa, ninguém, em rigor, poderá afirmar. Sobre isso, apenas poderemos especular. Mas temos factos, esses evidentes, passe o pleonasmo, que nos permitem perceber que a coesão dos professores sofreu um rombo sério, enquanto a ministra ganhou novo folgo.


A continuidade anunciada dos protestos dos docentes tem-se saldado por sucessivos 'flops': os 100.000 de 8 de Março deram lugar a centenas de agora, aqui e acolá; Dias da Silva, reeleito secretário-geral da FNE em lista única, já prenunciou que a convergência com a Fenprof mudará de figurino; os movimentos autónomos dos docentes renegaram a simbiose com a plataforma, que acusaram de subserviência a lógicas marginais; em expressivo conjunto de escolas assiste-se a uma movimentação significativa para cumprir, até antes do tempo, o processo de implementação do contestado modelo de gestão; quanto à avaliação do desempenho, causa próxima do desacordo que terminou em 'entendimento', lá vai seguindo a sua via de faz de conta, agora vigiada pela burocracia de uma enorme comissão paritária de consolação e animada pela tecnocracia do INA, que esgota acções de formação a 200 euros por cabeça, por dois dias de banalidades.


Maria de Lurdes Rodrigues, salva das cordas nem ela sabe como, voltou ao que era, isto é, à demagogia, à falácia, à culpabilização dos professores ou ao silêncio, nos casos em que uma comunicação social, geralmente generosa, a confronta com a realidade.


Sobre um documento do seu próprio ministério, que reconhece a existência de amianto nas coberturas de 59 por cento das escolas portuguesas, mais não disse que esta cínica frase: 'Felizmente que o mundo das escolas é melhor do que os títulos dos jornais e não se reduz a eles.' Como se o amianto não fosse uma substância altamente cancerígena, mandada retirar dos edifícios públicos pelas instâncias europeias e pela Assembleia da República e ela, ministra, não devesse explicações aos pais das crianças que frequentam essas escolas.


A propósito da recente conferência internacional sobre o ensino da Matemática, ocorrida em Lisboa no quadro do PAM (Plano de Acção para a Matemática), a inefável ministra veio dizer que o insucesso escolar custa ao Estado 600 milhões de euros. Mas não disse como chegou a esse número. Tendo por referência os 7093,8 milhões de euros que constituem a totalidade da dotação do seu ministério, dificilmente se aceita tal valor como razoável. Mas lá que serve para defender o fim dos chumbos (não me admirarei se o vir decretado a breve trecho) serve. Da torrente de declarações públicas em que a ministra tem sido pródiga após o 'entendimento', duas são autênticas pérolas: 'facilitismo é chumbar, rigor e exigência é trabalho' e 'os chumbos são um mecanismo retrógrado, antigo'. Subjacente a esta demagogia está, mais uma vez, uma acusação implícita aos professores que chumbam os seus alunos. Qual é o modernismo que a ministra opõe ao que qualifica de retrógrado e antigo? Entendamo-nos: a missão da escola é ensinar a todos os alunos que a demandam aquilo que está previsto. Mas a sua responsabilidade também é certificar, para utilização da sociedade, o conhecimento que os jovens aí adquirem. Dizer que o possuem sem o terem é uma fraude. Ora o discurso demagógico e pouco claro da ministra, a este propósito, parece fazer a apologia dessa fraude. O problema de gestão educacional com que nos confrontamos é o de saber como fazer para que cresça o número dos que realmente aprendem o que é suposto aprender e não abolir os chumbos, por serem retrógrados. Muito do que politicamente este Governo tem decidido não se orientou para a maior e melhor aprendizagem dos alunos. É por isso que chumbar a ministra da Educação não é retrógrado. É uma inevitabilidade que o 'entendimento' apenas protelou.

Professor do ensino superior


14.05.2008, Santana Castilho, in Público

publicado por Margarida às 23:49

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Quinta-feira, 8 de Maio de 2008

Discurso das bolinhas de sabão

"Maria de Lurdes Rodrigues: Escolas têm de formar jovens para cidadania e sociedade do conhecimento" 

 

A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, disse, hoje em Braga que "a escola actual tem de ser mais aberta e participativa, de forma a formar jovens para a cidadania e para a sociedade do conhecimento".

"A escola tem de formar cidadãos para participarem numa sociedade aberta e participativa, mas tem também de os preparar para serem autónomos, capazes de desenvolver projectos pessoais e profissionais", declarou.

 

A senhora ministra da Educação entrou, antecipadamente, em campanha eleitoral e parece querer conquistar (calar) o Presidente da República. Belas ideias, sim senhora, mas que foi copiar ao discurso e exigências que os professores reclamam há vários anos.

À senhora ministra não cabe dizer que a escola deve... , mas antes, olhar para o que lhe compete fazer e, interiorizar que é ao ME que compete reorganizar o currículo de forma articulada e que permita a consolidação de conhecimentos caminhando no sentido de uma autonomia sustentada.

Os professores exigem-no e sabem como fazê-lo. O que se pede é menos palavras ao vento e mais trabalho sério.

Em caso de dificuldade, os professores, apesar de tudo, podem ser uma mais-valia...

 

publicado por Margarida às 22:23

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Domingo, 30 de Março de 2008

Carta aberta à Sra. Ministra da Educação

Ílhavo, 24 de Março de 2008

 

Segunda carta aberta à Sra. Ministra da Educação

 

 

Senhora Ministra da Educação
Excelência:

Há dias, uma jornalista tentava relacionar o acontecido na Escola Carolina Michaelis (se fosse viva morreria de vergonha…) com o Estatuto do Aluno e V. Ex.ª perguntava-lhe se o facto de haver um Código da Estrada impedia que houvesse acidentes de automóvel. A jornalista não lhe respondeu mas vou responder-lhe eu.

 

1.    É evidente que o Código da Estrada não impede os acidentes de automóvel se os instruendos puderem faltar às aulas desse código e se no fim obtiverem a carta sem esforço. É evidente que não impede se os instruendos puderem faltar ao respeito ao instrutor porque no fim ele vai ter de o aprovar para não prejudicar as estatísticas.

2.    V. Ex.ª é muito esperta mas parece não ter a inteligência suficiente para se aperceber da situação incontrolável que criou desrespeitando, humilhando e atirando para cima dos professores as culpas de tudo o que está mal nas escolas.


Mais uma vez V. Ex.ª não tem uma palavra para dizer aos alunos e suas famílias como parte interessada no problema. A culpa, segundo o governo, é sempre dos professores e todos os outros estão inocentes e imaculados. V. Ex.ª continua a dar carapau a um chefe de cozinha e a exigir-lhe que prepare lagosta suada para o jantar. E percebe-se facilmente porquê: porque o que interessa é desmoralizar os professores e diminuí-los aos olhos do povo para depois se lhes poder pagar pouco e não permitir que progridam na carreira. "Não merecem!, Não fazem nada!, Nem os nossos filhos conseguem educar!"

 

3.    "Força, Ministra!", continue a desculpar despudoradamente os alunos e as suas famílias e estará a criar uma geração que, para além de ignorante, não respeitará ninguém no autocarro, na rua, no trabalho, em casa. "Força, Ministra!", continue a hostilizar os professores se acha que foi desmoralizando os seus soldados que os generais ganharam batalhas. "Força, Ministra!", continue surda aos gritos de "a velha vai cair, altamente!" e, em breve, as salas de aula passarão do circo actual para coliseus onde os professores serão imolados para gáudio de alguns adolescentes imbecilizados por telenovelas e publicidade idiotas. "Força, Ministra!", continue a dizer que a Oposição está a fazer aproveitamento político da situação e um dia estará mais só e indefesa do que a Professora de Francês mas nesse dia não conte comigo para lhe estender a mão.

 

 

Neste momento V. Ex.ª lembra-me um pastor perdido na serra a quem as ovelhas há muito não respeitam. A seu lado só tem os cães mas esses não fazem parte do rebanho…

Grato pela atenção

 

 

Domingos Freire Cardoso

Há sempre quem tenha mais que razão...

publicado por Margarida às 23:47

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Sexta-feira, 28 de Março de 2008

Pasquim de Propaganda

Chama-se "Boletim do Professor", mas mais adequado seria chamar- se "Apologia das medidas de MLR".

          • Novo regime de autonomia, administração e gestão das escolas;
          • Transferência de competências para os municípios;
          • Conselho Científico para a Avaliação de Professores;
          • Alterações ao Estatuto do Aluno;
          • Módulo curricular Cidadania e Segurança;
          • Reajustamento do programa de Matemática do ensino básico;
          • Quarto relatório do grupo de avaliação do ensino secundário;
          • Apoios especializados para alunos com necessidades educativas especiais permanentes.

Está cá tudo, como na cartilha, exercício de doutrinação plasmada ao pormenor.
Quem lê os princípios e está distraído, ainda acredita!

Analisemos os princípios da doutrina.

 

Novo regime de autonomia e gestão:

  • visa reforçar a participação das famílias e das comunidades na direcção estratégica dos estabelecimentos de ensino, favorecer a constituição de lideranças fortes e reforçar a autonomia das escolas.

Tranferência de competências para os municípios:

  • objectivo de obter avanços claros e sustentados na organização e na gestão não docente, dos recursos educativos, na qualidade  das aprendizagens e na oferta e o apoio de oportunidades de melhoria dos níveis de formação dos cidadãos.

Conselho Científico para Avaliação dos Professores:

  • concretizar e assegurar o acompanhamento e a monitorização do novo regime de avaliação de desempenho do pessoal docente, contribuindo para o fortalecimento, nas escolas, de uma cultura de avaliação, responsabilização e prestação de contas, em contextos de autonomia.

Estatuto do alunos:

  • reforço da autoridade dos professores e da autonomia das escolas;
  • maior responsabilização e envolvimento dos pais e dos encarregados do aluno no controlo da assiduidade dos seus educandos;
  • simplificação e agilização de procedimentos.

LINDOOOO!!! Haja paciência...

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publicado por Margarida às 23:51

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Segunda-feira, 24 de Março de 2008

As certezas da senhora ministra!

 
A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, garantiu hoje que nenhuma escola pode decidir não avaliar os seus professores e reafirmou que vai continuar a avaliação dos docentes.
(...)
"Não está em causa suspender ou adiar o processo. A avaliação dos professores tem de ser concretizada e não adiada porque senão estamos a atirar para a frente um problema que temos de resolver", sublinhou.
Maria de Lurdes Rodrigues garantiu ainda que o Ministério da Educação está a dar formação a todos os conselhos administrativos sobre o processo de avaliação e que está em permanente contacto com todas as escolas para "serem identificados todos os problemas e resolvidos".
O que está em causa é que a senhora ministra continua a ignorar a posição dos professores.
A manifestação de 8 de Março, não foi uma posição gratuita dos docentes e posições de "é irrelevante o número de manifestantes", mostram que a senhora ministra vive no país da Alice...
Este é o país real, das escolas onde trabalham os 100 mil professores da manifestação e sem eles não poderá existir uma avaliação, que se pretende, séria.
 
Perguntam os professores, 20 dias após a criação do CCAP , que trabalho foi realizado por estas personalidades iluminadas?
20 dias foi o prazo dado às escolas para a elaboração e aprovação dos instrumentos de registo de avaliação dos professores e concluirem todo o processo burocrático. O CCAP , em 20 dias, não consegue elaborar uma simples recomendação! Porque será?
Vejo este silêncio como uma forma de  protesto, de desconforto e discordância . Ou será que sou eu, agora, no país da ALICE?

publicado por Margarida às 10:56

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Terça-feira, 18 de Março de 2008

Educação: Oposição pergunta sobre avaliação, Maria de Lurdes Rodrigues evita respostas directas

A ministra da Educação foi hoje insistentemente questionada pelos deputados da oposição sobre o sistema de avaliação dos professores, mas, durante mais de uma hora e meia, evitou responder directamente.

No debate da interpelação do PCP sobre Educação, na Assembleia da República, o deputado comunista António Filipe perguntou quais eram as regras em vigor para a avaliação dos professores - as do decreto regulamentar ou de "um documento apócrifo" no "site" do Ministério, "mais flexíveis".

"Não lhe vou responder aquilo que quer ouvir. Vou-lhe responder com factos, com resultados", respondeu Maria de Lurdes Rodrigues, insistindo num balanço de três anos de governação como a maior "eficiência na organização das escolas" ou o programa escola a "tempo inteiro", com "acesso universal e gratuito à aprendizagem de inglês, música, actividade física e transporte escolar".

Ana Drago, deputada do Bloco de Esquerda, perguntou por duas vezes qual a solução para a contestada avaliação, que originou a manifestação de 100 mil professores, ou se a ministra achava que tinha condições para continuar "a fingir uma política educativa".

"A minha obrigação não é dar as respostas que a senhora deputada quer ouvir. A minha obrigação é responder com resultados. Respondo com aquilo que faço, com a política educativa", respondeu a ministra.

Este tipo de resposta levou Ana Drago a dizer que a ministra "não quer ou não sabe dar respostas" e António Filipe, a meio do debate, dizia, com ironia, que ainda tinha esperança de ouvir Maria de Lurdes Rodrigues responder.

António Filipe tinha, aliás, lançado uma outra pergunta sobre quando pensava o Governo pagar aos professores as aulas de substituição, depois de uma decisão nesse sentido dos tribunais.

José Paulo Carvalho, deputado CDS-PP , fez a contabilidade e concluiu que, das nove perguntas feitas pela sua bancada, "apenas três foram respondidas".

Na sua intervenção inicial, a ministra disse que "o que conforta o Governo, a política educativa e as decisões dos três últimos anos, os resultados - mais eficiência na organização das escolas, funcionamento das escolas orientado para os alunos, mais alunos e melhores resultados, menos abandono e menos insucesso escolar".

O primeiro-ministro, José Sócrates, que "segurou" a ministra depois da manifestação, dizendo que não estava em causa a sua continuação no executivo, assistiu, como habitualmente, à abertura do debate e abandonou São Bento.

In , Público - 18.03.2008, 18h21 Lusa

 

Exemplos como este, ajudam a provar que os professores não estão errados quando falam de falta de diálogo e prepotência da senhora ministra.

Este é o tipo de diálogo, bastante democrático, que a senhora ministra promove nas reuniões com as escolas, que tanto gosta de ventilar.

É, realmente, um diálogo profícuo, muito saudável e propiciador de excelente ambiente de trabalho e entendimento entre o Ministério e as escolas.  

Como se vê, não se compreende os 100 mil professores em protesto nas ruas de Lisboa.

Que a "iluminação" continue com a SENHORA MINISTRA...

 

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publicado por Margarida às 18:44

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Segunda-feira, 17 de Março de 2008

Raças perigosas

Com um grande bem-haja ao editor do blog do Kaos ...não resisti a postar esta delicia de oportunidade!

 

O Governo pretende proibir a importação, reprodução e criação de sete raças de cães consideradas perigosas e de todos os animais que resultem do seu cruzamento com exemplares de outras raças.
O Ministério da Agricultura anunciou que foi solicitado um estudo sobre as raças, consideradas de risco, nomeadamente Pit Bull , Rottweiler , cão de fila brasileiro, dogue argentino, Staffordshire Terrier americano, Staffordshire Bull Terrier e Toza Inu , estando em preparação um despacho que obrigará os donos a procederem à sua esterilização, no prazo de dois meses.

Quando ouvi esta notícia vieram-me logo à cabeça os Pit bulls ” e os Rottweilers da política e de quais estarão em perigo de esterilização. Como sou bem-educado e me ensinaram “as senhoras primeiro”, aqui fica a Sinistra Pit Bull , a quem basta dizerem a palavra “professor”, para sair a ferrar a torto e a direito e a ladrar professorzecos ”, professorzecos ”.

http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com

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publicado por Margarida às 19:38

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Quarta-feira, 12 de Março de 2008

Ministra da Educação nega recuo na avaliação dos professores

O processo de avaliação dos professores não vai ser adiado nem suspenso, garantiu hoje a ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, em conferência de imprensa. No entanto, ressalvou que as escolas poderão simplificar os procedimentos previstos no diploma, abdicando por exemplo da observação de aulas.

“A avaliação de desempenho dos professores não está adiada nem suspensa, não será adiada nem suspensa, está em curso nas escolas”, afirmou a ministra. No entanto, as escolas poderão proceder a pequenas alterações, desde que justifiquem fundamentadamente essa medida.

12.03.2008 - 19h35 PÚBLICO

Assim seja... e as escolas continuam a trabalhar, arduamente, para concretizar esse objectivo supremo de avaliar, mas neste momento a prioridade vai para a avaliação dos alunos, que para nós é sagrada.

Aguardemos a resposta dos sindicatos. O braço de ferro está para durar, vergonhosamente... 


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Sexta-feira, 7 de Março de 2008

A prepotência...

Em entrevista à RTP, a ministra da Educação garante que não vai recuar nas políticas definidas...

"Suspender a Avaliação: porquê e para quê?"

E a senhora tem muita razão! Há qui um grave problema de comunicação!

Não se trata de suspender a Avaliação, mas antes, suspender tudo o que esta equipa ministerial fez e que conduziu a escola pública ao caos . Não se trata de, simplesmente, suspender a Avaliação, mas antes de parar e reflectir, ouvir os professores e as escolas, ponderar e, por fim, em consenso decidir.

 

Não é, por certo, o modelo de Avaliação que leva os mais de 40 mil professores às ruas de Lisboa...

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publicado por Margarida às 15:37

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A senhora ministra manda executar...

A Senhora Ministra da Educação optou por legislar desmedidamente sem nunca ouvir os professores. Desautorizou as escolas e arrasou a imagem dos docentes. Ignorou as opiniões do Conselho da Escolas e de todas as associações profissionais de professores.

Decide e manda aplicar um sistema de Avaliação de Desempenho perverso , com objectivos e critérios pouco claros e submersos em grande subjectividade.

Decide e executa um concurso de promoção de professores, "Professor Titular", que desrespeitou a maioria da classe docente e cujas regras e critérios ninguém percebeu e, que está, também, na base do descrédito do sistema de Avaliação que pretende impor .

Decide e manda aplicar um novo diploma de gestão escolar que limita a democracia directa nas escolas públicas. Aumenta, perigosamente, os poderes do Director que nomeia todos os cargos de direcção da escola, ficando estes, em obediência cega ao primeiro e este, subjugado à tutela. Cerco fechado...

Decide e determina, a meio do ano lectivo, um novo Estatuto do Aluno, onde decreta, em nome do combate ao insucesso e abandono escolar, que os alunos não reprovem por faltas injustificadas. Poderão , agora, aparecer periodicamente e depois fazer sucessivas provas de recuperação.

Terá tido , a senhora ministra, a alucinação de imaginar que estes alunos conseguirão, sem a presença nas aulas, uma prestação minimamente razoável nas questões enunciadas nas provas de recuperação? Haja imaginação... e aqui, mais uma vez, mérito à senhora! Consegue desresponsabilizar os alunos e os encarregados de educação, contribuir para a indisciplina na sala de aula e promover o desrespeito pelos professores.

A todo este "decide e manda executar" os professores respondem com o 8 de Março e perguntam:

- Quando é que o ME estará disponível para reflectir com os professores as questões de fundo da Educação?

Questões sobre os currículos, programas, carga lectiva dos alunos, organização e distribuição da carga lectiva, tempo de permanência dos alunos na escola, qualidade dos cursos profissionais, exagero de burocracia...

Mas reflectir com os professores deverá significar, reflexão de boa-fé, que tenha por objectivo os interesses da educação e não interesses políticos... 

 

 

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publicado por Margarida às 12:44

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Terça-feira, 26 de Fevereiro de 2008

Prós e Contras - O REI vai nu, mas a praça ficou deserta - Entrou na fase do insulto...

A minha indignação chegou ao limite. A farsa libertou-se das esferas da hipocrisia e assumiu os seus verdadeiros objectivos.
A Senhora ministra resume a três equívocos a revolta dos professores contra o processo de avaliação.
1º A ideia de que a educação é contra os professores
2º Impossibilidade de aplicação do modelo
3º Uns até aceitam, mas não há condições
E justifica desta forma clarificadora:
“ A avaliação é o meio que mais contribui para distinguir os professores. Este modelo de avaliação, vem dotar as escolas de mecanismos que permitem excluir da classe os casos dos docentes que não podem permanecer na carreira”.
Depois desta afirmação só nos resta dizer "volta Salazar". Nunca imaginei vir a proferir tal blasfémia.
Os professores querem um modelo de avaliação que dignifique o trabalho dos docentes e não um modelo de avaliação, que tem por objectivo extinguir os professores da carreira e da sua actividade profissional. Os professores querem um modelo de avaliação justo, democrático e promotor de bem-estar na escola.
Que país é este?
publicado por Margarida às 00:04

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